segunda-feira, 3 de junho de 2013

Uma FIFA da saúde pública





Muitas vezes existem afirmações de que a soberania de um estado é sua maior segurança para a chamada autodeterminação do seu povo. Vale para todos os estados. Entretanto, existem organismos internacionais que impõem sua força e fazem prevalecer suas regras sobre todos os estados, como é o caso da Federação Internacional de Futebol, a famosa FIFA. Tudo que ela exige é cumprida. É assim que aparecem nas redes sociais as comparações das cadeiras estofadas nos estádios em total inversão com os assentos quebrados e totalmente detonados nos hospitais públicos.

Essa diferença ficou mais nítida esta semana. Uma senhora de quase 90 anos de idade, tia de um colega de trabalho, com o fêmur quebrado, penava há mais de 48 horas numa maca nos corredores do hospital São Paulo. Não é uma espelunca qualquer, trata-se de uma referência nacional da maior e mais rica cidade brasileira.
 
Esse descaso com a saúde pública se assemelha à inflação há várias décadas, somente amainada pelo governo Itamar Franco, sob a batuta do então ministro da Fazenda, Fernando Henrique Cardoso. Só que existem algumas diferenças substanciais. A principal é que as máquinas de remarcação de preço tornava a inflação muito mais difícil de ser escamoteada, como fazem as autoridades com a saúde.

Sobre a saúde pública há uma cegueira generalizada da sociedade. Crianças morrem ao receber vaselina ou café no lugar de soro, mulher permanece com um pedaço de faca no corpo por 37 anos, um homem foi operar uma verruga e saiu do hospital operado de vasectomia e nada disso gera uma indignação organizada da sociedade que force as autoridades a tomarem medidas drásticas e que haja uma melhoria reconhecida e vivenciada pelas pessoas.

Esporadicamente, alguns planos mirabolantes são jogados no ventilador para a imprensa oficializada se encarregar de espalhar aos sete ventos, o que faz com muita galhardia e distorções, sendo a principal omitir o nome dos hospitais e dos profissionais envolvidos em denúncias de omissão e de falhas grosseiras. O megaplano do momento é sobre a vinda de médicos cubanos para atuarem em regiões mais carentes do país.

Enquanto isso, medidas simples não são tomadas. Uma eficiente seria colocar uma tabela com o nome completo, as funções e o horário dos funcionários em todos os departamentos de saúde do país. Isso evitaria a farra das faltas, dos atrasos e das saídas durante o expediente.

Quando o cidadão quer reclamar não sabe o nome nem da atendente que demorou a preencher a ficha nem do diretor da Unidade. Por isso, médicos recebem salários mensais registrando a presença integral com dedos de silicone. Outra medida seria criar um organismo internacional forte como a FIFA para exigir o cumprimento de suas exigências aos governos mundo afora. Somente assim os aposentos das pessoas que sofrem nos hospitais públicos teriam conforto igual ao de quem assiste a uma partida de futebol.

 Não basta colocar nomes em tabela para depois dizer que isso não resolve o problema. Precisaria fiscalizar com eficiência, tomando medidas disciplinares rápidas contra os funcionários públicos negligentes e omissos. São medidas que poderão ajudar outras, não à tia do meu colega, que continuará lá sofrendo, sem saber quantas pessoas deveriam estar de plantão nem quem é o diretor do hospital São Paulo.

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP

    Bacharel em direito

domingo, 2 de junho de 2013

MEDO DE ARRISCAR, É PERDER UMA CHANCE DE ACERTAR


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sábado, 1 de junho de 2013

Samuel Bastos, em nova idade


Hoje (01) Samuel Bastos inicia sua nova idade (como ele mesmo afirma), tendo a oportunidade de agradecer a Deus pela vida, pela saúde, pela família e pelos amigos.

Nossas homenagens ao aniversariante!

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Cerca de 40% da população brasileira têm intolerância à lactose


Leite, queijo, iogurte e manteiga são alimentos facilmente encontrados na mesa dos brasileiros, mas para cerca de 40% da população podem trazer náuseas, diarreia, excesso de gases, dor de estômago entre outros incômodos. Isso acontece devido a uma incapacidade que essas pessoas têm de digerir lactose, o açúcar do leite. É a intolerância à lactose.
Para digerir esse açúcar, o organismo precisa produzir uma enzima chamada lactase, que divide o açúcar do leite em glicose e galactose. A incapacidade de produzir a lactase pode ser genética ou ocasionada por algum problema intestinal que a interrompe temporariamente.
De acordo com Ricardo Barbuti, gastroenterologista membro da Federação Brasileira de Gastroenterologia, a capacidade de produzir a lactase é geneticamente determinada. “Quem tem a predisposição para produzir menos enzimas, na medida em que o tempo passa, vai perdendo a capacidade de digerir a lactose. Todo mundo que tem geneticamente uma intolerância, tem uma má absorção de lactose, mas isso não causa sintomas sempre”, disse Barbuti. Há países, como o Japão, em que praticamente toda a população tem essa característica.
O especialista explica que geralmente os sintomas aparecem entre meia hora e uma hora depois da ingestão do leite ou derivados, como chocolate, sorvetes, leite condensado, creme de leite, iogurte, manteiga, pudins e queijos. Barbuti ressalta porém, que isso depende do grau de intolerância à lactose e de quanta lactose tem o alimento ingerido. “Queijos quanto mais duros, menos lactose. Um parmesão, por exemplo, tem pouca lactose, enquanto um queijo mais mole tem mais lactose” explicou o especialista.
O Iogurte, por exemplo, tem menos lactose, já que o leite é fermentado e, no processo de fermentação, as bactérias consomem a lactose.
Já para Simone Rocha, nutricionista presidente da Associação de Nutricionistas do Distrito Federal, outro fator que pode causar intolerância alimentar de qualquer tipo, inclusive à lactose, é a superexposição a determinado alimento. “A superexposição pode causar intolerância, porque você come tanto que o seu organismo não consegue produzir enzimas para quebrar tudo”, explica Simone.
De acordo com Barbuti, as pessoas estão tendo mais acesso ao diagnóstico de intolerância à lactose. “O médico está mais atento a esse problema. O exame mais comum, que é o teste sanguíneo, é de fácil execução e está mais disponível à população, inclusive pelo SUS [Sistema Único de Saúde]”, avaliou o especialista. Ele conta que existe ainda um teste genético, em que os genes do paciente são estudados para saber se existe carga para a intolerância, porém este exame está disponível em pouquíssimos lugares no Brasil.
O especialista ressalta que existe diferença entre intolerância alimentar e alergia, que é uma reação imunológica descontrolada do organismo a alguma substância.
Para quem tem intolerância à lactose e faz questão de continuar consumindo derivados do leite, Barbuti explica que existem no mercado comprimidos de lactase. No Brasil, a lactase é encontrada apenas nas farmácias de manipulação, pois, de acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a enzima lactase é um medicamento de origem biológica. Em outros países, no entanto, a enzima é considerada alimento e tem venda liberada em farmácias e supermercados. Segundo a agência reguladora, ainda não há, no país, interesse das empresas em desenvolver o produto para vendas nas farmácias.
Outra alternativa para não passar mal ao ingerir derivados de leite são os probióticos, “as bactérias do bem”, que quando tomadas continuamente podem melhorar a digestão da lactose. Estes recursos são especialmente importantes para mulheres que já passaram pelo período da menopausa e precisam ingerir derivados do leite para absorverem cálcio. 

 fonte: Agência Brasil

quinta-feira, 30 de maio de 2013

Grave acidente na MA-034

Um grave acidente, por volta das 17h, desta quinta-feira, 30.05. na MA 034, deixou uma pessoa muito ferida e com fraturas expostas na perna esquerda.  O Acidente aconteceu entre uma Van e uma Motocicleta, na saída de Coelho Neto, no sentido de Duque Bacelar.


O Sr. Fábio (Motorista da Van) relatou que o acidente foi em virtude de o motociclista ter iniciado uma manobra (retorno) sem acionar a sinalização da moto, e, ainda, devido ao uso do celular no momento da ação.  Fábio  percebeu a ação errado do motociclista, tentou desviar mas não foi possível.   


Eu, Raymundo José,  e várias outras pessoas chegamos (+/- 3) minutos após a colisão, fizemos acompanhamentos iniciais ao acidentado, acionamos o SAMU, que rapidamente chegou ao local para as primeiras ações médicas.



O motociclista, conhecido por Rubens, foi trasladado do local do acidente ao hospital mostrando lucidez para com os seus sinais vitais e acusando fortes dores na sua perna esquerda, por conta das fraturas expostas.


quarta-feira, 29 de maio de 2013

Gastão Vieira FALA sobre PAC para Cidades Históricas no MA


Ministro do Turismo anunciou investimento nesta quarta-feira(29). Programa libera verbas para recuperação de prédios e sinalização.

Ministro do Turismo, Gastão Vieira concede

entrevista (Foto: Eliza Fiúza/Agência Brasil)


O ministro do Turismo Gastão Vieira anunciou, nesta quarta-feira (29), em um programa de televisão, que São Luís será beneficiada pelo PAC das Cidades Históricas. De acordo com ele, o programa deve liberar verbas para melhorias como a recuperação de prédios históricos e sinalização turística.


Gastão lembrou que investimentos já estão sendo feitos em outras cidades turísticas do Maranhão. Barreirinhas e Carolina, por exemplo, foram incluídas no programa de investimentos em aeroportos regionais. Imperatriz recebeu R$ 5 milhões para execução do projeto de ampliação da Avenida Beira Rio.
Além disso, o Ministério da Educação teria, segundo o ministro, a intenção de construir um campus avançado do Instituto Federal de Ciência e Tecnologia (IFMA) em Carolina, com formação voltada para a área do turismo.


O PAC Cidades Históricas é um programa do governo federal. De acordo com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), visa preservar o patrimônio brasileiro, valorizar a cultura e promover desenvolvimento econômico e social.

Ouça a fala do Ministro Gastão Vieira:

“fonte: G1 – MA”

Não te cales, Joaquinzão




Luiz Inácio Lula da Silva é como seu time de coração: ou é demasiadamente amado ou odiado. Exagero é um erro proporcional de qualquer lado. Como todo mundo, seus acertos deveriam ser reconhecidos, enaltecidos e apoiados, e seus erros reprovados e apenados, quando necessários. Mas um dos seus acertos foi a alardeada escolha de um negro para a Suprema Corte de Justiça deste país, o que nunca tinha ocorrido antes na sua história. Pena que foi um caso isolado e que tenha sido colocada como um gesto de benevolência.
Joaquim Barbosa sempre fez jus a sua indicação. Primeiro, não reforça gratidão por ter sido um negro escolhido ministro; ao contrário, se posiciona como um conhecedor profundo da judicatura e das suas atribuições. Mas não é pelo conhecimento jurídico e pela sua cultura incontestáveis que ele se destaca. É acima de tudo pela coragem como vem apontando e tentando combater as mazelas do Poder Judiciário e dos demais Poderes.





Numa palestra recente no Instituto de Educação Superior de Brasília, ele disse que os partidos políticos são de mentirinha, que as pessoas não se identificam com eles e que o Congresso Nacional é ineficiente e totalmente dominado pelo Executivo. Não é de hoje que nada disso é novidade para ninguém. A recente aprovação da Medida Provisória dos Portos mostra que o Congresso se tornou um órgão chancelador do que interessa ao Planalto, com a contraproposta de emendas aprovadas, cuja aplicação deveriam ser melhor acompanhadas pelos órgãos de fiscalização.
Quanto à falta de identidade das pessoas é de uma obviedade ululante. Ninguém sabe para que serve um partido, a não ser indicar seus "proprietários" a cargos eletivos. Muitos integrantes nem sequer sabem que estão filiados. Nenhuma agremiação tem qualquer atividade fática, nem difunde suas ideologias, uma vez que estas definitivamente não existem. A indicação do vice-governador da oposição como ministro da situação aponta o tamanho do comprometimento ideológico predominante, tanto da oposição quanto do governo.
Houve reações veementes no sentido de que essas manifestações não contribuem para a democracia; outras apontando que o ilustre ministro não está à altura do cargo. Ora, essa gente está acostumada a confrarias interesseiras e a um convívio hierárquico, onde a presidenta da República está acima dos presidentes dos demais poderes. O ministro prefere exercer sua presidência de forma independente.
Muitos apostam num ministro encolhido, pois afinal é negro e veio de uma família pobre. Joaquim Barbosa sabe que não conseguiu nada de favor de ninguém, nem mesmo da sociedade. Se ele deve a alguém é somente aos seus pais, que além de uma educação formal adequada, lhe ensinaram valores acima disso, principalmente o de não se curvar a ninguém, nem mesmo perante uma casta de privilegiados que não está acostumada com quem tem autonomia para falar sem receios.
Só não pegou bem para a assessoria do Supremo Tribunal Federal tentar amenizar as críticas do ministro ao afirmar que não tinha a intenção de ofender o Congresso. Ninguém tem o poder de evitar que alguém vista a carapuça. A democracia tem defeito e a nossa tem um por princípio: o voto, seu principal instrumento, ainda é obrigatório.
Ministro Joaquim Barbosa: seu passado, sua luta, sua integridade pessoal, seu conhecimento jurídico, sua capacidade de gestor, em resumo, sua biografia não permite se curvar a ninguém neste país. A sociedade está com Vossa Excelência. Não te cales, Joaquinzão!

Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
    Bacharel em direito