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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Itaqui bate recorde na movimentação de soja, carvão, fertilizante, etanol e cobre

Recordes Históricos no Porto do Itaqui
Porto do Itaqui - Gestão EMAP

A Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), gestora do Porto do Itaqui, fechou 2013 com um volume operacional significativo. Foram movimentadas 15 milhões e 300 mil toneladas. Recordes históricos foram alcançados como o quantitativo para soja, fertilizante, carvão, etanol, cobre e clinquer. O desafio é a finalização de obras que ampliam a infraestrutura portuária, aumentando a capacidade operacional do porto maranhense. Para 2014, a estimativa é que sejam movimentadas cerca de 17 milhões de toneladas de cargas.

 “Caminhar pelo Itaqui é caminhar por um canteiro de obras. A expansão da estrutura demonstra o comprometimento com o crescimento e desenvolvimento do porto e do Maranhão”, enfatizou Luiz Carlos Fossati, presidente da Emap.

Os investimentos, até 2016, somam R$ 3 bilhões direcionados à construção de novos berços, como o 99, e de outro terminal, o de Fertilizantes.  Para este ano, estão previstos a entrega do berço 108, que elevará a movimentação de graneis líquidos e a primeira fase do Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram).

Recordes Históricos no Porto do Itaqui
Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram)

 No plano de novos negócios da Emap, foram fechadas negociações importantes. Em 2014, a movimentação de contêineres deverá duplicar alcançando os 20 mil TEUS, com a importação de produtos químicos e materiais de construção, exportação de couro manganês, algodão e milho. Outro produto no portfólio de exportação do Itaqui será a celulose, fabricada pela Suzano em Imperatriz. Aproximadamente 1,5 milhão de tonelada desse produto serão anualmente exportadas pelo Itaqui para os mercados europeu e norte-americano.

 Com o início das atividades do Tegram, previsto para o primeiro semestre desse ano, haverá aumento considerável, também, no volume de grãos, que deverá chegar a 7,5 milhões de toneladas/ano até 2017.
O Tegram do Porto do Itaqui mudará o eixo das exportações do país oferecendo uma logística mais eficiente aos usuários dos congestionados portos do Sul e Sudeste.

A movimentação de grãos será feita por meio da especialização dos berços 103 e 100. O terminal terá capacidade estática de armazenamento de 500 mil toneladas (base soja), compreendendo quatro armazéns com capacidade de 125 mil toneladas/cada e movimentação final de 10 milhões de toneladas/ano na sua segunda fase, prevista para 2019.

 Historicamente, a movimentação dos granéis sólidos vem registrando altas consideráveis. De 2008 até 2013, o volume de fertilizante, de soja, de milho, de trigo, de arroz e malte pulou de 2,3 milhões de toneladas para 4,8 milhões de toneladas. Em 2013, o porto maranhense registrou movimentação histórica de soja, com 2,9 milhões de toneladas.

Expansão consciente
Expandir com responsabilidade social e comprometimento ambiental são algumas das diretrizes da Emap.  Nas obras de expansão do Itaqui, soluções sustentáveis são adotadas com o objetivo de gerar novos negócios e empregos, minimizando impactos ambientais. Em parceria com a Universidade Federal do Maranhão (Ufma), projetos são desenvolvidos para garantir a preservação da fauna e flora da região do entorno do Itaqui.
Foi o que aconteceu no canteiro de obras do berço 108. Na supressão vegetal de 13 mil hectares, foram coletadas amostras da flora e levadas para o viveiro da Ufma para serem plantados em outro ambiente. Com relação aos animais, as espécies foram identificadas e os encontrados, de 40, foram resgatados e soltos em locais próximos com as mesmas características do habitat.

Recordes Históricos no Porto do Itaqui

Para o trabalho, foram contratados 40 pescadores de caranguejo do município de Raposa. Estranho mesmo para essa mão de obra mais que especializada foi à utilização de roupas os equipamentos de segurança individuais para a execução do serviço. 

Números
      4,8 milhões de toneladas de granéis sólidos;
      782 navios atracaram no porto do Itaqui em 2013;
      1.594 navios atracaram no complexo portuário de São Luís – Itaqui, Vale e Alumar;

Recordes Históricos no Porto do Itaqui

      2,9 milhões de toneladas de soja;
      1,3 milhões de toneladas de fertilizantes;
      485 mil toneladas de carvão;
      242 mil toneladas de clinquer;
      671 mil toneladas de cobre;

      61.344 mil toneladas de etanol.

Fonte: Emap     Texto: Yndara Vasques

sábado, 11 de janeiro de 2014

Maranhão é destaque na produção de soja

Maranhão é destaque na produção de soja

O levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado, semana passada, mostrou que a produção de soja, mais uma vez, se destaca na safra maranhense de grãos 2013/2014, que prevê uma colheita de 3,7 milhões de toneladas de arroz, milho, feijão, soja e algodão. Nos últimos 10 anos, o aumento da produção de soja mais que dobrou no Maranhão. Em 2003/2004 foram colhidas 750 mil toneladas do grão, que para a safra deste ano, prevê uma colheita de 1,8 milhão de toneladas.
O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Sagrima), Cláudio Azevedo, acredita que o aumento deve-se, também, à abertura de novas fronteiras agrícolas no estado e aos investimentos que o governo estadual está fazendo no setor produtivo. “Hoje, além das regiões Sul e do Baixo Parnaíba, que já tem uma agricultura consolidada, vemos o aumento do plantio de soja em outros municípios maranhenses, como é o caso de Grajaú e Buriticupu”, informou Cláudio Azevedo.
         Em relação à área plantada, há 10 anos os plantios de soja ocupavam uma área de 305 mil hectares no Maranhão, com uma produtividade média de colheita de 2.459 quilos por hectare. Atualmente essa produtividade atinge 2.971 quilos, numa área de plantio estimada em 621.200 hectares.

Maranhão é destaque na produção de soja

Em Grajaú, o secretário municipal de Desenvolvimento Rural, Aquicultura e Pesca, Antônio Carlos Araújo Almeida, informou que, em 2012, existiam cerca de 4 mil hectares de plantio de soja e que este ano a estimativa é de que sejam ocupados 7 mil hectares com o plantio do grão. “A estimativa de colheita no nosso município é de 21 mil toneladas de soja”, informou ele.
O preço razoável das terras, o baixo custo para abertura das áreas de plantio por causa da topografia plana e a distância de apenas 150 quilômetros de Porto Franco, por onde passa a ferrovia que traz a soja para o Porto do Itaqui, foram apontados pelo secretário municipal de Grajaú, como os principais motivos dos produtores investirem no plantio de soja. “Estas facilidades tornam o investimento economicamente viável”, avalia Antônio Almeida.
No município de Buriticupu, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Pecuária, Antônio Sousa, informou que, no ano passado, foi feito um plantio experimental de 200 hectares de soja. “O resultado foi muito bom e o produtor pretende ampliar a área para 1.000 hectares. Um outro produtor já me informou que deve investir também no plantio de soja numa área de 1.000 hectares”, contou o secretário, dizendo que muitos produtores estão buscando informações sobre o fornecimento de máquinas agrícolas e insumos utilizados no plantio do grão.

Maranhão é destaque na produção de soja

Baixo Parnaíba
Na região do Baixo Parnaíba, a previsão é de que o plantio ocupará uma área de aproximadamente 73 mil hectares, com uma previsão de colheita de 225 mil toneladas de soja. “Os produtores da região iniciaram o plantio no final do mês de dezembro e eles estão muito otimistas com a chuva mais contínua que aconteceu esta semana”, informou o secretário executivo da Associação dos Produtores de Soja do Meio Norte (Aprosoja), Sérgio Delmiro.
Cláudio Azevedo ressaltou que a produção de soja na região está ajudando a trazer mais desenvolvimento econômico e social para o estado, pois a soja é exportada para os mercados chinês e europeu e o farelo é comercializado localmente. “Cerca de 1.340 empregos diretos são gerados em períodos de plantio e colheita”, informou o secretário.        
Os municípios produtores de soja da região do Baixo Parnaíba são: Chapadinha, Anapurus, Mata Roma, Brejo, Buriti, Santa Quitéria do Maranhão e Urbano Santos, Milagres, São Benedito, São Bernardo e Magalhães de Almeida.