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domingo, 22 de dezembro de 2013

Até que a barbárie se repita

Até que a barbárie se repita

Quem assistiu às cenas do jogo entre Atlético do Paraná e Vasco da Gama no último dia 8 de dezembro de 2013 presenciou a uma das cenas mais selvagens dos últimos tempos, mesmo os brasileiros que já estão tão acostumados com episódios semelhantes, seguindo a lógica do “nada é tão ruim que não possa piorar”.
Nada foi diferente de outros fatos anteriores. Grupos de torcidas se provocando e se atacando mutuamente até 30 anos atrás isso não era novidade. Após a exposição das câmeras, as autoridades se mexeram como sempre – só na língua – e somente depois dos acontecimentos trágicos. As explicações e justificativas surtiram efeito contrário junto ao público por deixar claro que tudo era tão previsível. 
O acaso vem acabando com o Brasil. Nenhum das centenas de jogos fora realizado sem policiamento. Nesse, não havia um policial militar sequer dentro do estádio. Até aí seria normal se soubesse com precisão quem decidiu pela ausência da PM. Nessa hora se apresenta o Brasil de verdade.  A PM apresentou documento responsabilizando o Ministério Público, e o MP negou a ordem, mas não a veracidade do documento. Em plena era da instantaneidade, o Brasil do faz de conta, após uma semana, ainda não se chegou a uma conclusão definitiva de quem está mentindo.
Em virtude da necessidade de explicar ao mundo como ocorrem situações tão primárias, sobem de hierarquia apenas as ações verbais. Desta vez chegou até a Presidência da República. Num país onde as pessoas nem registram mais os atos de violência que sofrem por não acreditarem nas forças de segurança, a proposta da vez é a criação de delegacias e de juizados especializados dentro de cada estádio, assim como são os de pequenas causas e nos aeroportos, as delegacias das mulheres e de roubos e outras especializadas.
O governo diz, nem há um questionamento de onde sairiam tantos juízes e delegados nem qual a especialização que eles receberiam. Só jogam as promessas no ventilador porque têm ressonância na imprensa chapa-branca. Se fosse sério, primeiro teriam que resolver o julgamento dos quase cem milhões de ações pendentes, muitas há mais de décadas na fila, para depois falar na criação de novos órgãos.
As autoridades policiais conseguem ter dúvidas em indiciar criminalmente um grupo de dez, vinte pessoas agredindo outra, já caída e desacordada, com socos, pontapés, paus com pregos nas pontas, pedradas, com o resultado comprovado de traumatismo craniano.
Há uma confusão intencional muito grande com o objetivo de não aplicar o Código Penal às infrações cometidas dentro dos estádios, pois não há excludente no referido código sobre lesão corporal e tentativa de homicídio em razão do lugar.
No fim, ao invés de delegados e juízes treinados, a especialização fica restrita às entrevistas e às frases retóricas de autoridades, com a realização de mais uma reunião de engravatados e de muitas bravatas. Como um enredo de novela, mudam as pauladas, os estádios e os mecanismos, mas se mantém a repetição dos autores e das reuniões.

POR:
Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
    Bacharel em direito

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Torcida organizada é diferente de Quadrilha organizada

 torcida organizada

“Neste domingo, dezenas de torcedores atleticanos e vascaínos iniciaram briga generalizada nas arquibancadas de Joinville, o que paralisou o jogo entre os dois clubes por mais de uma hora. A confusão deixou diversos feridos, sendo que quatro deles foram hospitalizados - um ainda segue internado. A guerra entre as torcidas repercutiu pelo mundo, virando manchete em portais de notícias e jornais de países como Espanha, Argentina, Itália e Inglaterra”. 

“Uma das principais críticas populares foi quanto à falta de policiamento no confronto deste domingo, já que apenas segurança privada foi colocada nos arredores da Arena Joinville. O duelo acabou com goleada por 5 a 1 do Atlético-PR, em resultado que mandou o Vasco para a Série B do Campeonato Brasileiro e levou o clube rubro-negro à Copa Libertadores da próxima temporada”. 

Calma...aí são citações “pescadas” de outras ferramentas de comunicação.

Vamos opinar agora....

Essas aí, acima, são algumas das várias manchetes do última rodada do campeonato brasileiro de futebol, edição 2013.

Registrar que o Vasco e o Fluminense, dois grandes clubes do futebol brasileiro, foram para a segundona, em 2014, está dentro do possível e, até, aceitável. Até aí tudo dentro do esperado. Mas, vermos cenas de guerra dentro de estádios de futebol é inaceitável.

Primeiro, registro, com propriedade, que há erros quanto à denominação do título para com a forma de as torcidas se organizarem em relação aos momentos de torcerem, seja dentro ou em torno dos estádios de futebol, pelo o Brasil afora.

Se denominarmos esse vandalismo praticado (quando dos jogos de futebol) de “torcidas organizadas” qual título empregarmos aos grupos de torcedores (seja em família, individualizados ou em grupos de amigos) que vão aos jogos de futebol e, em caminhadas civilizadas, adentram aos estádios e alí, bem sentados, respeitando o espaço do próximo, brincam, vibram, choram, fantasiam-se conforme a sua vontade momento?

O que vem acontecendo nos estádios de futebol, principalmente aqui no Brasil, por essas “torcidas organizadas” são atos de guerra, de terrorismo, de marcação de territórios de grupos usuários de drogas, etc.... que, cada vez mais, contribuem para que as nossas famílias não compareçam aos jogos de futebol, apesar da grande paixão a uma partida de futebol.

ENTENDO que esses atos de selvageria humana, que acontecem quando dos jogos de futebol, não contribuem para o engrandecimento dos clubes envolvidos. Na verdade, essas guerras nos estádios só servem para afastarem as famílias dalí, pois elas (as famílias) não queremos perder os nossos entes queridos. E ainda, é por isso que muitos estádios estão, a cada jogo, mais sem público, que são as famílias.

Para fazermos justiça às verdadeiras torcidas, devemos distinguir  as duas formas de torcer  que atualmente são praticadas nos estádios: Torcida Organizada e Quadrilha organizada.

Vamos apresentá-las com fotos da realidade atual:

Torcida Organizadagrupo das pessoas civilizadas.

 quadrilha organizada

 quadrilha organizada

 quadrilha organizada

 quadrilha organizada



Quadrilha Organizadafacção de indivíduos baderneiros e criminosos:
Covardia
Indivíduos fazendo fila para pisar na cabeça do outro
Revólver, faca, bomba caseira
Uso de drogas
Uma sensação estimulante para os garotos de que não haverá punição
As ações de quadrilhas organizadas:
 torcida organizada

 torcida organizada

 torcida organizada

 torcida organizada



Vamos conhecer agora o ponto de vista de alguns amigos:

Francisco Coelho

QUADRILHAS ORGANIZADAS. O futebol é uma paixão nacional, não se discute e, como toda paixão, provoca reações às vezes incompreensíveis. Vendo as cenas de barbárie entre o jogo Vasco e Atlético Paranaense no último domingo e rememorando tantas outras ao longo do tempo, me pergunto se tudo aquilo decorre da paixão dos torcedores. Concluo que não. Não é paixão. É bandidagem. Quem é apaixonado, chora, se descabela, perde a fome, o sono, um dia de trabalho. Aquilo lá não é paixão. Aqueles lá não são torcedores. São bandidos que se apossam de um sentimento tão nobre, a paixão pelo time do coração. Verdadeiros Flamenguistas, Vascaínos, Corintianos, Palmeirenses etc., não matariam ou morreriam por seus times. Fariam sacrifícios? Sim! Ingressos caros, infraestrutura capenga, calendários de jogos irracionais, nada os desanima. Verdadeiros torcedores apenas curtem suas vitórias e choram suas derrotas, com esperança de revertê-las na próxima temporada. Às vésperas da copa o mundo discute-se se os torcedores (nacionais e estrangeiros) terão segurança. Creio que sim, pois a rivalidade será menor que no Campeonato Nacional. Mas mesmo que tenhamos segurança, nem a melhor copa prometida de todos os tempos apagará imagens tão repugnantes. Por conta de episódios como esses, visto e revistos há décadas, sem que as autoridades tomem qualquer iniciativa para coibi-los, jamais levei um filho meu a um estádio de futebol. Não quero matar minha paixão. FRANCISCO COELHO (Advogado) - Coelhonetense e torcedor do rebaixado Vasco da Gama, que só assiste jogos pela televisão, pois tem medo de morrer.


O que não existe mais no esporte é o espírito esportivo. Gente não estamos em arenas e sim estádios, século 21, pessoas civilizadas, civilização bem evoluída; não estamos mais nas cavernas, já moramos em prédios de muitos andares, não usamos mais o código morse, estamos na era digital, etc. HELLO! A ERA BRUTAMONTES, HOMEM DAS CAVERNAS A-CA-BOU! Estes que estão vestidos nas camisas do VASCO, são apenas pessoas que se vestiram de torcedores com outras intenções que não a de motivar o time. Os verdadeiros torcedores do Vasco são pessoas civilizadas e inteligentes. Não é isso meu amigo Antônio Araújo?


 A irracionalidade do ser humano impressiona. A coisa já estava premeditada, inclusive a torcida "organizada" do Atlético PR já havia alertado para que crianças e mulheres não fossem ao estádio. Os "animais" já tinha combinado de se matarem.

E você, qual o seu ponto de vista?

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Viva a verdadeira Torcida organizada: A família nos estádios

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