quarta-feira, 20 de abril de 2011

Brasil terá um computador para cada dois habitantes em 2012

O Brasil terá 85 milhões de computadores até maio e chegará ao número de uma máquina para cada dois habitantes no início de 2012, com 98 milhões de computadores, de acordo com a 22a Pesquisa Anual do centro de Tecnologia de Informação Aplicada da fundação Getúlio Vargas (FGV). Em 2010, foram vendidos 14,6 milhões de unidades, o equivalente a uma a cada dois segundos. “O preço do computador caiu, a renda da população aumentou e a percepção de que não se pode ficar sem um micro em casa ou no trabalho é bem maior. Daí a explosão nas vendas”, explica o corrdenador do estudo, professor Fernando Meirelles. A pesquisa aponta ainda que o Brasil está bem acima da média mundial em número de computadores, Telefones e Televisores. Estima-se que, em maio, o País chegue a 250 milhões de linhas de telefone e 155 milhões de televisores. Esses números representam médias de 130% para telefone e 80% para televisores,números acima da média mundial de, respectivamente, 99% e 58%.
Fonte: Brasília Confidencial

terça-feira, 19 de abril de 2011

lançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão

Hoje, terça (19/04) acontece o ato de lançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular, no Auditório Nereu Ramos, Câmara dos Deputados, a partir das 14h. O ato contará com a presença de parlamentares e representantes de organizações da sociedade civil que discutem o tema.

A Frente é uma iniciativa de membros da Câmara dos Deputados, em parceria com entidades da sociedade civil, que visa a promover, acompanhar e defender iniciativas que ampliem o exercício do direito humano à liberdade de expressão e do direito à comunicação. Para a deputada Luiza Erundina, propositora da Frente, a criação deste espaço de articulação, que agrega parlamentares e organizações da sociedade civil, é de suma importância para que a liberdade de expressão e a própria democracia se consolidem no Brasil.

As organizações da sociedade civil envolvidas no processo de construção da Frente lançaram várias convocatórias, chamando outras entidades para participarem do ato e para aderirem à Frente. Em uma das convocatórias, as entidades argumentam que o ano de 2011 será decisivo para a democratização das comunicações no país, por conta da proposta de novo marco regulatório das comunicações que deve ser encaminhado ao Congresso pelo Ministério das Comunicações e por conta dos debates sobre o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que pretende massificar o acesso a internet .

“Precisamos somar forças no parlamento, onde será necessário muita mobilização e pressão para aprovar as alterações nas leis da comunicação a nosso favor. Assim, convocamos as entidades e as cidadãs e cidadãos à somarem esforços com os/as parlamentares que defendem a democracia nas comunicações para o lançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e Direito à Comunicação com Participação Popular no dia 19 de abril”, convocam as entidades que estão se mobilizando para o ato.

No ato, além da aprovação do manifesto e do estatuto da Frente, deverá também ser escolhida a coordenação da Frente, que será formada por deputados/as e representantes de organizações da sociedade civil que compõem a Frente.

Como surgiu a Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular

A idéia de criar a Frente partiu da deputada Luiza Erundina (PSB/SP) quando, em abril de 2010, no lançamento da Altercom (Associação Brasileira de Empresas e Empreendedores da Comunicação), entidade formada por representantes de veículos alternativos de comunicação e blogueiros, ela informou que iria articular a criação de uma frente parlamentar com a finalidade de discutir, acompanhar e propor iniciativas com vistas à democratização da comunicação. Ainda em 2010, Erundina colhe assinaturas de deputados/as que se comprometem a constituir um núcleo inicial de criação da Frente. No início dessa legislatura, em 2011, com o apoio do deputado Emiliano José (PT/BA), a criação da Frente volta a ser discutida e deputados/as e organizações da sociedade civil passam a reunir-se periodicamente para encaminhar as providências para constituição formal da Frente junto à Câmara dos Deputados.

Atualmente, além da deputada Luiza Erundina e do deputado Emiliano José outros parlamentares também trabalham pela criação da Frente, como o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), a deputada Luciana Santos (PCdoB/PE), Paulo Pimenta (PT/RS), que formam a coordenação provisória da Frente.

Lançamento da Frente Parlamentar pela Liberdade de Expressão e o Direito à Comunicação com Participação Popular
Data: 19/04/2011 (terça)
Hora: 14h
Local: Auditório Nereu Ramos, Subsolo do Anexo II, Câmara dos Deputados

Operação de Mãos limpa

A mídia nacional tem reservado, reiteradamente, grandes espaços para divulgação de ilícitos, os mais diversos, cometidos por nossos representantes, no congresso Nacional. São Crimes inusitados que, num âmbito final, redundam em prejuízos finais para a melhoria da saúde, segurança pública, melhor qualidade da educação, enfim, programas sociais para o povo brasileiro. A polícia Federal, através das suas múltiplas operações, tem pontuado ilícitos de toda configuração, como: mensalão para aprovação de projetos, no congresso Nacional, fortalecimento de partidos políticos, “mutretagem” nas licitações de obras públicas; desvio de dinheiro público; obras inacabadas, sobrepreço, superfaturamento; pagamento antecipado de obras públicas; lobismo para emendas orçamentárias em favor de empreiteiras; ausência de fiscalização, nas obras contratadas pelo executivo; funcionários do Congresso Nacional registrando horas trabalhadas em excesso e não efetivadas, enfim, crimes abomináveis, que atingem os poderes da República, minados pela criminalidade, colocando o Brasil entre os mais corruptos do mundo. O presente contexto leva a alguns questionamentos: por que a corrupção está tão arraigada no País? Como erradicá-la do Brasil?
No meu ponto de vista, a corrupção brasileira está estreitamente relacionada com o atual sistema político brasileiro, à filosofia do clientelismo para obtenção de resultados eleitorais, à falta de “educação política” de expressivo contingente do povo brasileiro, impunidade dos infratores, privilégios de foro especial para parlamentares, ministro de estado, governantes, manejo de emendas orçamentárias, ocupação de cargos políticos, como moeda eleitoral, premência de uma imediata e ampla reforma política, numa reflexão final: relativa tolerância da sociedade brasileira nesse status quo. Chegamos ao fundo do poço! É chegado o momento crucial de a sociedade exigir do poder Executivo, Judiciário e Congresso nacional a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, como instrumento maior para moralização dos costumes políticos e implantação de uma “operação de mãos limpa”.