segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Alvará não é atestado de óbito



Por:
Pedro Cardoso da Costa – Interlagos/SP
Bacharel em direito

Parece que já disseram tudo sobre essa tragédia na boate Kiss, em Santa Maria/RS, mas pelo tamanho dela nunca é demais enfatizar os mesmos aspectos, ainda que já apontados.

Quando ocorre uma desgraça dessas dimensões em qualquer parte do mundo desenvolvido, as autoridades começam por averiguar as responsabilidades. No Brasil o início é pela isenção prévia de culpabilidade dos envolvidos, e logo aqui onde a corrupção grassa na gestão pública, tão conhecida, praticada, vivenciada, quanto negada por todos.

Seguindo a linha do acobertamento, o governador do Rio Grande do Sul pontificou logo que não era momento de achar culpados, clichê já entre autoridades quando ocorrem esses fatos. Culpado não se acha, investiga-se quando se faz necessário, não em casos como este, que salta aos olhos, como costuma dizer o ministro Gilmar Mendes.

Já o comandante do corpo de bombeiros do estado se tornou o “Lewandowski da boate Kiss”. Afirmou reiteradamente que tudo estava normal nessa casa, referente à documentação. Disse que o alvará regular poderia não ter feito a diferença. Se alvará não serve, que se extinga, mas uma fiscalização eficiente, sem corrupção, tem que existir. Seria o mesmo que, após uma queda de avião, se constatasse que o piloto não era habilitado. Poderia ser inevitável, mas acredito que o comandante dos bombeiros não se arriscaria a andar num avião pilotado por um leigo.

Certezas passaram a ser criticadas mais recentemente, mas sem medo de errar, a não em guerra, pode-se afirmar que quando morrem inúmeras pessoas o que está normal não interessa, pela lógica berrante de que as mortes ocorrem pelo que está errado. Nesse caso, quanto mais a casa estivesse de acordo com a documentação, mais a prefeitura, os bombeiros, os entes públicos em geral estariam errados.

Não importa quantas portas estivessem previstas pela norma, poderia ser uma, mas que fosse suficiente para a evacuação sem mortes. Ainda assim, deveria ter mais de uma, pois ocorresse dificuldade na abertura, outra solucionaria o problema.

Depois da tragédia, agora todas as prefeituras e estados correm para fechar boates. Daí não se faz nada com relação à gasolina “batizada” nos postos, aos bares com comida estragada e tomando as calçadas dos pedestres, aos hospitais com funcionários ausentes e presenças asseguradas. Tudo fica ao deus-dará, pois o brasileiro não exige e as autoridades não cumprem suas funções, a não ser por poucos dias após uma tragédia.

Já está no esquecimento o Bateau Mouche, o Morro do Bumba, Santa Catarina, Teresópolis, as mortes em piscinas de escolas, nas embarcações na Região Norte. Além desse esquecimento rápido, o brasileiro só se sensibiliza devido à quantidade simultânea de mortos. Se morressem três vezes de um a um, não haveria nenhuma manifestação de solidariedade. É assim nos acidentes de trânsito, assassinatos, bebês abandonados, pessoas morrendo sem atendimento nos hospitais; nas quedas de aviões, nas enxurradas de todos os verões e tantas outras mazelas.

Essa onda lembra a dos desfibriladores após a morte de um jogador em campo, a falta de “grooving” (ranhuras) do Aeroporto de Congonhas. A maioria nem lembra mais do nome.
Já o título deste texto poderia ser “vai passar”, sobre essa solidariedade e a fiscalização só no momento da comoção; “Santa Maria é aqui”, analogia à música de Caetano Veloso, sobre esse tipo de irregularidade ser generalizado em qualquer canto deste país.  

Sobram os argumentos de defesa prévia dos responsáveis que não cumpriram com o seu dever. Esses ficarão impunes, sem precisar de defensores como os do mensalão. Caso a documentação esteja correta e uma câmera por perto, não faltará o “poc, poc, poc” de Marco Aurélio Garcia, ao comemorar “a não culpa” do poder público pelos mortos no avião da TAM.
Meio banalizado, mas a vida ainda é o bem maior da humanidade e por isso causa toda essa comoção nacional. Portanto, nada, absolutamente nenhuma casa, nenhum local, nenhuma medida e muito menos qualquer lei pode estar correta quando coloca a vida em risco. Todas as autoridades públicas e especialmente o governador e o comandante do Corpo de Bombeiros do Rio Grande do Sul precisam ser avisadas de que “alvará correto” não pode significar atestado de óbito coletivo.



O maior roubo da história.


Fundador do Wikileaks, Julian Assange diz que um dos grandes problemas do Brasil e da América Latina é a concentração da mídia; ele defende o presidente equatoriano Rafael Correa, que lhe deu asilo, aprofunde a disputa com a imprensa local. "Deveria atacar mais", diz ele. "Quando falamos em liberdade de expressão, temos de incluir a liberdade de distribuição, uma das coisas mais importantes que a internet nos deu", afirma

247 - Refugiado na embaixada do Equador em Londres, Julian Assange, fundador do Wikileaks, recebeu o jornalista Jamil Chade, correspondente do Estado de S. Paulo, para falar sobre sei livro Cypherpunks, Liberdade e o Futuro da Internet, que está sendo lançado no Brasil pela Boitempo Editorial. Na entrevista, ele disse que um dos principais problemas da América Latina é a concentração da mídia. "No Brasil, seis famílias controlam 70% da informação".
Leia, a seguir, os principais trechos da conversa:

A web como arma

Tecnologia produz poder, a ponto de a história da civilização humana ser a história do desenvolvimento de diferentes armas de diferentes tipos. Por exemplo, quando rifles eram as armas dominantes ou navios de guerra ou bombas atômicas. Desde 1945, a relação entre as superpotências era definida por quem tinha acesso a armas atômicas. Hoje, a internet redefiniu as relações de força antes definidas pelas armas. Todas as sociedades que têm qualquer desenvolvimento tecnológico, que são as sociedades influentes, se fundiram com a internet. Portanto, não há uma separação entre sociedade, indivíduos, Estados e internet. A internet é hoje o alicerce da sociedade e conecta os Estados além das fronteiras. Conhecimento é poder. 

Vigilância global

A comunicação entre indivíduos ocorre pela internet. Sistemas de telefone estão na internet, bancos e transações usam a internet. Colocamos nossos pensamentos mais íntimos na internet, detalhes, como diálogos entre marido e mulher e até nossa posição geográfica. Enfim, tudo é exposto na internet. Isso significa que grupos envolvidos na vigilância em massa realizam uma apropriação enorme de conhecimento. Esse é o maior roubo da história.

Google e Facebook

O Google sabe o que você estava pensando. E sabe o que você pensou no passado, porque quando você quer saber algum detalhe, busca no Google. Sites que têm Google Adds, ou seja, todos os sites, registram sua visita. O Google sabe todos os sites que você visitou, tudo o que você buscou. Ele te conhece melhor que você. Você sabe o que você buscou há dois dias? Não. Mas o Google sabe. Alguém pode dizer: o Google só quer vender publicidade. Mas, na realidade, todas as agências de inteligência dos EUA têm acesso ao material do Google. Eles acessaram isso em nosso caso.(…) Países como a Islândia têm uma penetração no Facebook de 88%. Mesmo que você não esteja no Facebook, seu irmão está e está relatando sobre você.

Uso pela CIA

Pessoas querem compartilhar algo com meus amigos e amigos de meus amigos, mas não com meus amigos e com a CIA. As pessoas estão sendo enganadas.

Concentração de mídia

[Rafael Correa, presidente do Equador] deveria atacar mais. A primeira responsabilidade da imprensa é a precisão e a verdade. O grande problema na América Latina é a concentração na mídia. Há seis famílias que controlam 70% da imprensa no Brasil, mas o problema é muito pior em vários países. Na Suécia, 60% da imprensa é controlada por uma editora. Na Austrália, 60% da imprensa escrita é controlada por (Rupert) Murdoch. Portanto, quando falamos em liberdade de expressão, temos de incluir a liberdade de distribuição, uma das coisas mais importantes que a internet nos deu.

Revelações sobre o Brasil

Sim. Publicaremos muito sobre o Brasil neste ano.

"Pescado" no portal 247

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Independência Financeira com qualidade de vida



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Olá,

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sábado, 2 de fevereiro de 2013

Chapadinha: Escola Despertar Talentos é a grande campeã da Copa Sulamericana de Futebol de Base em Planaltina-DF


Por William Fernandes - O time da Associação Despertar Talentos saiu de Chapadinha carregando na bagagem um sonho, de chegar pelo menos entre os quatro melhores da Copa Sulamericana de Futebol de Base, em Planaltina-DF, com participação de equipes de todo o Brasil e de países da América do Sul. Foi muito mais além: ganhou com sobras o título e encheu de orgulho a torcida chapadinhense e de outras cidades que cederam jogadores para a equipe sub 17.

Ontem a Despertar meteu 3 a 0 no poderosos MAC, de São Luis, passando à final. Hoje, foi a vez de outro maranhense sentir a força da garotada do Baixo Parnaíba. O Nova Geração, de Santa Luzia do Tide nem viu a cor da bola. Tomou de 4 a 0. Gols de Marcelo (2), Rip Rip e Loirinho.

Houve muita festa em solo candango. Muitos dos atletas de Chapadinha chamaram a atenção dos olheiros e podem receber convites para testes em outras equipes.

A delegação chapadinhense, que conta ainda com o time sub 15, que foi eliminado nas oitavas de final, deve retornar hoje à tarde para o Maranhão. A chegada a Chapadinha esté prevista para o início da noite deste domingo.

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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Tá com o nome sujo no SPC?


Cerca de 70% dos consumidores descobre que tem dívida ao fazer compra.

É possível saber se o nome está sujo fazendo uma consulta pela internet.

Setenta por cento dos consumidores que procuram o Serviço de Proteção ao Crédito em São Paulo descobriram que estavam com problemas de inadimplência na hora que foram fazer uma compra ou obter um empréstimo.

A cada 10 pessoas que vão ao serviço de proteção ao crédito, sete só descobriram que estão com o nome sujo porque foram fazer uma compra ou pegar um empréstimo e não conseguiram.


A arquiteta Luciane Braga enfrentou a fila para descobrir que tem uma dívida de R$ 970. “Não faço ideia. Em dezembro fui mandada embora da empresa, como posso ter comprado alguma coisa nesse valorr? Agora vou tirar cópias dos meus documentos e vou contestar isso aqui por aqui mesmo”.

O que muita gente não sabe é que dá para ver se o nome está sujo ou não pela internet. O cadastro é de graça e pode ser feito em qualquer computador.  (Pode haver instabilidade no site devido ao grande volume de acessos)

É preciso informar alguns dados pessoais e também um endereço eletrônico e número do celular. “São formas de garantir que o consumidor que está fazendo o cadastro é a pessoa que diz ser”, explica Fernando Cosenza, diretor de sustentabilidade.

Depois o consumidor consegue ver a lista completa das empresas para as quais está devendo. Com os detalhes na mão, fica mais fácil limpar o nome, explica Fernando: “Vai poder verificar se tem registro de débito e, se tiver, quem são os credores, qual o valor original da dívida e quais são os meios de contato com esse credor. Para a pessoa procurar credor e sentar para fazer a negociação”.

"pescado" no JORNAL HOJE

Sarney: "Minha palavra final é de gratidão"


Em seu último pronunciamento como presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) faz balanço de sua gestão, defende a democracia, o parlamento e cita as principais ações do último biênio; antes, o candidato favorito Renan Calheiros (PMDB-AL) discursou ignorando as denúncias movidas contra ele e disse que a "ética é meio, e não fim"; o peemedebista mandou recado ao adversário, Pedro Taques (PDT-MT), que se antecipou como derrotado: "o senhor está chegando, eu estou aqui há 18 anos"

247 – Em seu último pronunciamento como presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) fez um balanço de sua gestão e, emocionado, citou diversas ações implantadas durante o último biênio em que esteve no cargo. O peemedebista destacou, principalmente, a digitalização de documentos, áudios e reportagens, ações proporcionadas pela tecnologia. Neste momento, aproveitou para criticar a "falta de controle do jornalismo digital". Quando embargou a voz durante sua fala, foi aplaudido pelos colegas.

Para Sarney, o Senado hoje é tão respeitado quanto no passado. O peemedebista citou o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill, o ex-presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln, agradeceu a todos os senadores e senadoras e disse já ter chegado emocionado à sessão desta sexta-feira. Ele afirmou que faz parte de sua conduta "não apenas pregar a democracia", mas fazer dela "um modo de vida." Em suas últimas palavras, foi aplaudido de pé: "Minha palavra final, portanto, é de gratidão".
Sarney foi o parlamentar que esteve por mais tempo no Senado - 35 anos consecutivos.