sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Sarney: "Minha palavra final é de gratidão"


Em seu último pronunciamento como presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) faz balanço de sua gestão, defende a democracia, o parlamento e cita as principais ações do último biênio; antes, o candidato favorito Renan Calheiros (PMDB-AL) discursou ignorando as denúncias movidas contra ele e disse que a "ética é meio, e não fim"; o peemedebista mandou recado ao adversário, Pedro Taques (PDT-MT), que se antecipou como derrotado: "o senhor está chegando, eu estou aqui há 18 anos"

247 – Em seu último pronunciamento como presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP) fez um balanço de sua gestão e, emocionado, citou diversas ações implantadas durante o último biênio em que esteve no cargo. O peemedebista destacou, principalmente, a digitalização de documentos, áudios e reportagens, ações proporcionadas pela tecnologia. Neste momento, aproveitou para criticar a "falta de controle do jornalismo digital". Quando embargou a voz durante sua fala, foi aplaudido pelos colegas.

Para Sarney, o Senado hoje é tão respeitado quanto no passado. O peemedebista citou o ex-primeiro-ministro britânico Winston Churchill, o ex-presidente dos Estados Unidos Abraham Lincoln, agradeceu a todos os senadores e senadoras e disse já ter chegado emocionado à sessão desta sexta-feira. Ele afirmou que faz parte de sua conduta "não apenas pregar a democracia", mas fazer dela "um modo de vida." Em suas últimas palavras, foi aplaudido de pé: "Minha palavra final, portanto, é de gratidão".
Sarney foi o parlamentar que esteve por mais tempo no Senado - 35 anos consecutivos.

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