segunda-feira, 13 de maio de 2013

Seu “Caminhar Mascarado”






Todos nós?

Sim. As máscaras que usamos são as maneiras como a nossa personalidade se apresenta ao meio onde convive e para o mundo no qual existe e se relaciona. Os Espíritos, uma vez encarnados, passam a usar máscaras para apresentarem-se como são. Assim somos um Espírito dotados da personalidade com que desejamos ser reconhecidos. As máscaras que usamos são intermediárias entre a nossa essência - Anima - (Alma na conceituação de Jung[1]) e a nossa exterioridade, Persona[2] pela qual nos apresentamos.

É possível exemplificar?

A pessoa altruísta, a auto suficiente, a pessoa carinhosa, a que está sempre desconfiada, a egoísta, a briguenta, a honesta, a pessoa carente ou parasita, a que se faz pai ou mãe de todos, a mentirosa, narcisista, a otimista ou pessimista, a pessoa colaboradora ou individualista, a pusilânime fraca de ânimo e sem firmeza, a religiosa, a sofredora, a solitária, a sonhadora, são alguns exemplos de máscaras que usamos. Não se trata, portanto, de negativo ou positivo, de bom ou mau. São maneiras de ser que compõem a personalidade de alguém e fazem parte da alma, isto é, da essência da pessoa.
Afinal de contas, somos obrigados a usar máscaras ou devemos tirá-las?

Não se trata de desvencilhar-nos das máscaras, como tiramos uma roupa que não vamos mais usar. A questão é que, precisamos das máscaras todos os dias. É assim que garantimos o desempenho dos vários papéis nas nossas vidas ao nos relacionarmos.  São atitudes adequadas para as várias circunstâncias que se apresentam na vida. O que importa é a consciência de que elas representam faces da personalidade que vêm da nossa Alma, como partes do todo que somos. Não se trata de eliminar as máscaras mas de aprender a conviver com elas, até que um dia não tenhamos mais necessidade disso. Dessa convivência, decorrem o nosso desenvolvimento intelectual, psíquico-emocional, moral e espiritual traduzindo a nossa atuação de ser-no-mundo, o que nos dá uma identidade. Este caráter mediador das máscaras, constituem-se em bastões em que nos apoiamos para dar conta do nosso modo de ser. São alavancas quando podemos mostrar um pouco mais da nossa essência interior em atitudes e são margens dando-nos a noção dos nossos limites e competências. Este “caminhar mascarado” nos conduzem na trajetória rumo à plenitude espiritual. 

Mas, não somos as nossas próprias máscaras?

Não somos. Aí é que está o “x” da questão. Pensar que somos a própria máscara faz-nos perder de nós mesmos. Se não houver nada além da máscara, seremos parciais, incompletos, pedaços de Espírito e não um Espírito uno. Se fôssemos pedaço de Espírito, seríamos como mônadas[3] aleijadas ou mutiladas, incapazes de, um dia, alcançar a plenitude. Somos um “holos[4]” em desenvolvimento. Somos completos e caminhamos para viver em plenitude. O que aprendemos não ocupa espaço e nem precisa produzir tentáculos. Assim desenvolvemo-nos como um todo. O problema não é de crescimento físico, mas sim de ampliação da consciência, e consciência não ocupa um espaço geograficamente delimitado. Quando alguém identifica-se ou deixa-se absorver pela persona, isto é, pela máscara, passando a conviver com os outros assim, estará fugindo ou afastando-se da própria essência. Isto significa, em termos práticos, que está esquecendo de si mesmo, perdendo o foco da busca pessoal, desvia-se dos seus projetos futuros. Neste caso, a pessoa ficará sujeita ou escravizada às opiniões alheias. Torna-se mais preocupada com o que os outros esperam ou pensam dela. Torna-se alguém que parece não ter vontade própria e passa a depender das opiniões e aprovações de amigos, parentes, pais e demais pessoas da sua convivência. Sente-se infeliz mediante qualquer comentário que não aprove suas ações, decisões, escolhas ou preferências Sentirá insegurança com medo de ter que enfrentar a realidade. Qual realidade? A de que necessita apropriar-se de seus desejos e preferências, ideias ou opiniões, escolhas ou pontos de vista, mesmo que não coincidam com o que os outros gostam. Escolher os próprios caminhos, é a maior tarefa de quem caminha.

Então temos que tirar as máscaras para mostrar a Alma?

Também não é assim. Identificar-se com a Anima (Alma para Jung), significa ser uma pessoa voltada inteiramente para dentro de si mesma, tornando-se egoísta, individualista ou auto centrada, o que não permite uma relação com o mundo e com as pessoas, porque ela está em contato apenas consigo mesma. A música composta por Antônio Nóbrega[5] e Wilson Freire, diz assim: “Menina, vou te ensinar como é que se namora: põe a alma no sorriso e o sorriso põe pra fora”. Esta figura fala claramente da essência e da máscara que se usa para manifestar tal atitude. “A máscara social é, portanto, a veste necessária para a adaptação social. Com efeito, esta é entendida como indispensável por si, ou então como aquilo ao qual nenhum de nós pode renunciar. (O caráter necessário atribuído à mascara deve ser entendido como uma impossibilidade para a nudez. Aquilo que está em questão, portanto, não é o despojar-se da máscara em nome de possível nudez, e sim a possibilidade de representar uma ulterioridade ou um além em relação à máscara, isto é, através de tal noção, o indivíduo é convidado a sair do engano de trocar tal “parte” com o todo da sua individualidade e, portanto, do erro de considerar que sob, por trás ou além da máscara não exista outra coisa)”[6]. Pensar que podemos dispor das máscaras ainda não nos é possível. Ainda não podemos expor a nudez do nosso próprio Espírito. Devido a imaturidade, somos apegados a velhos hábitos[7]. Quando Adão e Eva viram-se nus no Paraíso, procuraram cobrir sua nudez, simbolizando que ainda não estavam preparados para ela. Não podemos nos suportar nus e despojados. Não somos capazes de suportar os nossos pensamentos, incongruências, anseios, desejos, maus quereres, preconceitos, motivos, etc. quando ficam à mostra para os outros pois, nos veríamos cheios de dúvidas, medos, inseguranças, vergonhas e incertezas de todo tipo.

Parece que a gente é o que é sem tirar e nem por . . .
Se isto significar consciência de si mesmo, é verdadeiro.

Por:  Enéas Martim Canhadas

MPV:  É a mais pura verdade, pois há pessoas que usam outras máscaras para tentarem descaracterizar a sua verdadeira personalidade, o que nunca será possível já que as máscaras são as expressões da essência de cada alma humana.

Portanto, não tente usar outra máscara. A que você tá usando é a melhor que a sua alma reservou para mostrar qual é o seu tipo de pessoa.



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Dia do Enfermeiro!


quinta-feira, 9 de maio de 2013

Soliney Silva nomeia Ribamar Santos na Administração e Rosário Leal na Educação

  

Soliney Silva, Ribamar Santos, Rosário leal e Suely Silva
(Foto: Portal Gaditas)

Conforme havíamos anunciado, Rosário Leal reassume o comando da Secretaria de Educação, em ato administrativo  agora à tarde (09.05), quando o Prefeito Soliney Silva - PSD aproveitou para oficializar, também, a posse do Professor Ribamar Santos no comando da Secretaria de Administração e Governo.


Rosário Leal reassumirá EDUCAÇÃO



Rosário leal

Nova movimentação na equipe do "Governo de Todos".  Rosário Leal, já em Coelho Neto, pronta para reassumir a Educação.

Aguarde a confirmação!


  




Grêmio buscará o título!


 



O Grêmio fará a decisão do Torneio de Futebol (Master) no Clube Nassau. O seu adversário será a Equipe do Itabuna.
Será uma grande decisão, neste domingo, a partir das 09h.


 
  


terça-feira, 7 de maio de 2013

Tímidos e ‘modernos’, Diego Silva e Paulinho são apresentados pelo Fla


Com poucas palavras, dupla que veio do XV chega ao clube sonhando alto e adota discurso parecido ao citar características: ‘Tem que saber marcar e atacar'
Diego Silva e Paulinho, reforços do Flamengo, 
falaram muito pouco (Foto: Cahe Mota)

Timidez, poucas palavras, olhares perdidos e um monte de sonhos na cabeça. Diego Silva e Paulinho foram apresentados como jogadores do Flamengo até certo ponto assustados. A sala de imprensa do CT João Havelange, em Pinheiral, onde o clube se concentra para período de treinamentos, nem estava tão lotada assim, mas já dava a dimensão da nova realidade da dupla. Destaques do XV de Piracicaba no Campeonato Paulista, os dois estão agora no centro das atenções e são os primeiros reforços do time de maior torcida do país para o Brasileirão.
O olhar impressionado com tudo que estava a sua volta, no entanto, não atrapalha a ambição de quem busca o primeiro grande reconhecimento no futebol. Apesar das declarações curtas, Diego Silva, volante, de 23 anos, deixa claro que esta é a grande oportunidade da vida.
- Aos poucos, vamos nos soltando. O principal é que isso aconteça dentro do campo. O reconhecimento será uma consequência. Se o Flamengo estiver bem, automaticamente vamos aparecer também para o Brasil. Temos que trabalhar duro para isso.
 
Fã de novo companheiro de trabalho Elias, Diego evitou dar corda para as comparações de seu estilo com o de Vampeta - principalmente em um clube onde o campeão mundial de 2002 não é muito bem visto. Ao falar das próprias características, definiu-se como um volante moderno.

- No futebol atual, tem que saber marcar e apoiar o ataque. Tenho facilidade de fazer as duas funções. O Vampeta é o Vampeta, eu sou o Diego Silva. É outra história.
Sorridente, mas não menos tímido, Paulinho repetiu o discurso do amigo. Com um Flamengo no currículo, o de Guarulhos, o atacante, de 24 anos, que passou pela base do Corinthians, disse:
- Temos que pensar grande, como é essa camisa do Flamengo. São mais de 40 milhões de torcedores em todo o Brasil, e estamos cientes desse peso. Viemos em busca de títulos.
A mesma modernidade que Diego Silva apontou como qualidade marcou o discurso do atacante. Paulinho, por sua vez, deu a entender que não chega para disputar posição com Hernane, artilheiro do Fla na temporada, e se mostrou um pouco mais ousado com a bola nos pés.
- Sou um atacante que joga pelas beiradas do campo. Sou rápido, gosto de ir para cima, e ajudo na marcação também. Hoje em dia, o futebol está mudado. Se o cara não voltar para marcar, complica o sistema defensivo. Ataco na correria e volto para marcar.
Paulinho e Diego Silva ficam no Flamengo por empréstimo até 30 de maio de 2014, com preço dos direitos econômicos fixado, caso o clube queira mantê-los em definitivo – o valor não foi revelado pelas diretorias.
 
  
Por Cahê Mota Pinheiral, RJ