A Maçonaria foi o palco escolhido
pelos musicistas de Coelho Neto para prestarem homenagens ao Centenário do Rei
do Baião, dia 13.12, quinta-feira. Luiz Gonzaga
nasceu no dia 13 de dezembro de 1912, na fazenda Caiçara, em Exu, Pernambuco.
Musicistas Coelho-netenses
Maestro Adelino, idealizador do evento, organizou a turma para uma grande
noite ao som das belas músicas de Luiz Gonzaga.E foi um sucesso!
Conheça os valores e detalhes do contrato que a fabricante de materiais
esportivos alemã ofereceu ao clube carioca para ser sua fornecedora em 2013
R$ 363 milhões.
Este é o valor do contrato que a
Adidas propõe ao Flamengo para se tornar fornecedora de materiais esportivos
dele por dez anos, de 1º de maio de 2013 até 30 de abril de 2023. Um acordo
que, em suas muitas cláusulas, revela um choque cultural entre uma empresa
alemã e um time de futebol brasileiro. A rígida disciplina diante de uma certa
desordem.
Os alemães se propõem, de
imediato, a pagar uma “taxa de início de parceria” de R$ 38 milhões, dos quais
R$ 13 milhões devem ser pagos em até um mês após a assinatura do contrato e R$
25 milhões em até um mês a partir de 15 de janeiro de 2013.
Ouça o áudio (mais abaixo no texto) com a
resposta de Luiz Gonzaga a essa pergunta.
Antes...
Autor de sucessos como Asa
Branca, Baião de Dois e Qui Nem Jiló, Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, completaria
100 anos nesta quinta-feira (13). Considerado um dos compositores mais
importantes da música popular brasileira, Gonzagão, que morreu em agosto de
1989, aos 76 anos, ganhou filme contando sua história de vida para comemorar a
data.Gonzaga - De Pai Pra Filho, que chegou aos cinemas em outubro, mostra a
biografia de Luiz Gonzaga e retrata, ao mesmo tempo, como era a relação entre
ele e o filho Gonzaguinha.
Luiz Gonzaga do Nascimento nasceu
no dia 13 de dezembro de 1912, no povoado de Araripe, extremo oeste do estado
de Pernambuco, a 700 km do Recife. Seu pai trabalhava na roça e nas horas vagas
tocava acordeão. Foi com ele que Luiz Gonzaga aprendeu a tocar o instrumento.
Não era nem adolescente ainda, quando passou a se apresentar em bailes, forrós
e feiras, de início acompanhando seu pai.
Antes dos 18 anos, Luiz teve sua
primeira paixão: Nazarena, uma moça da região. Foi rejeitado pelo pai dela, o
coronel Raimundo Deolindo, que não o queria para genro e ameaçou-o de morte.
Mesmo assim Luiz e Nazarena namoraram algum tempo escondidos e planejavam ser
felizes juntos. Mas, sem o apoio da família e revoltado por não poder se casar
com a moça, fugiu de casa e ingressou no exército Deixou o exército em 1939 e
passou a se dedicar à música. Em 1941, foi aplaudido de pé no programa de Ary
Barroso ao tocar Vira e Mexe, o que lhe rendeu a contratação com a gravadora
Victor, pela qual lançou mais de 50 músicas instrumentais. Em 11 de abril de
1945, Luiz Gonzaga gravou sua primeira música como cantor, Dança Mariquinha.
Também em 1945, uma cantora de coro com quem o
artista mantinha um caso deu à luz um menino. Apesar de não ser o pai biológico
da criança, sabendo que sua amante ia ser mãe solteira, assumiu a paternidade e
deu seu nome ao enteado.
A relação com Léia foi cheia de brigas e eles
resolveram se separar com menos de 2 anos de convivência. Em 1948, casou-se com
a pernambucana Helena Cavalcanti, professora que tinha se tornado sua
secretária particular. O casal viveu junto até o fim da vida de Luiz. Eles não
tiveram filhos biológicos, porque Helena não podia engravidar, mas adotaram uma
menina, a quem batizaram de Rosa.
Nesse mesmo ano Léia morreu de tuberculose, e
o filho deles, apelidado de Gonzaguinha, ficou órfão. Luiz queria levar o
menino para morar com ele e Helena, e pediu para a mulher criá-lo como se fosse
dela, mas Helena não aceitou. Sem ver saída, o cantor entregou o filho para os
padrinhhos, mas deu assistência financeira e ia visitá-lo com frequência.
A relação entre eles esfriou nos anos
seguintes e Gonzaguinha se recusou a ir morar com o pai durante sua
adolescência. Aos 14 anos, o menino contraiu tuberculose e quase morreu. Luiz
resolveu criá-lo a força, mas por ser muito autoritário e a mulher destratar o
garoto, acabou mandando o adolescente para um internado.
Ao crescer, a relação ficou ainda
mais tumultuada, com Gonzaguinha se tornando viciado em bebidas alcoólicas.
Mas, com o passar do tempo, Gonzaguinha resolveu se tratar, concluiu a universidade,
e se tornou músico como o pai. Os dois ficaram mais unidos quando em 1979
viajaram pelo Brasil juntos, e o filho compôs algumas músicas para o pai.
Luiz Gonzaga sofria de osteoporose e morreu
vítima de uma parada cardiorrespiratória no dia 2 de agosto de 1989, no
Hospital Santa Joana, na capital pernambucana. Seu corpo foi velado em Juazeiro
do Norte e enterrado em seu município natal.
Luiz Gonzaga foi uma das mais
completas, importantes e inventivas figuras da música popular brasileira.
Cantando acompanhado de sua
sanfona, zabumba e triângulo, levou a alegria das festas juninas e dos forrós
pé-de-serra, bem como a pobreza, as tristezas e as injustiças de sua árida
terra, o sertão nordestino, para o resto do país, numa época em que a maioria
das pessoas desconhecia o baião, o xote e o xaxado.
Admirado por grandes músicos,
como Dorival Caymmi, Gilberto Gil, Raul Seixas, Caetano Veloso, entre outros, o
genial instrumentista e sofisticado inventor de melodia e harmonias, ganhou
notoriedade com as antológicas canções "Baião" (1946), "Asa
Branca" (1947), "Siridó" (1948), "Juazeiro" (1948),
"Qui Nem Jiló" (1949) e "Baião de Dois" (1950)
Num constante, longo e reflexivo andar pelas ruas e calçadas, praças, becos e ruelas percebemos, claramente, que estamos vivendo o ápice da desigualdade sócio-racial, a falta de perspectiva, o caos urbano, o êxodo rural e, como consequência disso tudo, o poder dominante da marginalidade e da exploração em violência urbana; presentes, principalmente, no seio das comunidades mais desassistidas. A ação desses menos assistidos brasileiros põe, às claras, o agravante processo excludente a que estão expostos. Como sempre, o painel pintado é quase o mesmo: o ''Nosso Amanhã'' nas ruas, abandonado, prostituído, maltratado, drogado e etc. Essa criança - ''Nosso Patrimônio Social'', a cada dia mais consciente da sua importância, interage buscando contribuir na construção de comunidades democráticas, pluralistas, solidárias e participativa, onde seus integrantes sejam sedentos de boas partilhas ou de bem-estar, proporcionando felicidades a todos. E assim, ele segue pelas ruas e calçadas movido pela esperança de conquistar a sua real identidade, para interagir exercendo a sua cidadania com enorme vontade de existir e de viver, resistindo a todas as adversidades.