Pássaros Apreendidos em opração da polícia Ambiental
Fonte: SSPUma operação do Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA), deflagrada, desde o dia 14 de março, em diversos municípios do estado, teve saldo positivo. A ação apreendeu animais silvestres que eram criados ilegalmente, além de armas e equipamentos utilizados no desmatamento de florestas. Ao todo, 11 pássaros foram recolhidos, sendo cinco xexés, um ferreiro, um sabiá; um galo de campina; duas pipiras azuis e um maracanã.
De acordo com o BPA, as espécies maracanã, galo de campina e ferreiro estão na lista de animais em extinção. Foram apreendidas, ainda, cinco espingardas e duas motosserras.
Durante 10 dias, equipes formadas por policiais do BPA e por membros da Organização Não-Governamental (Ong) WWF Brasil, com filial em Chapadinha, percorreram as cidades de Chapadinha, Anapurus, Brejo, Santa Quitéria, Coelho Neto, Afonso Cunha, Buriti e Mata Roma, fiscalizando diversos pontos nestes municípios que estavam criando ou comercializando animais silvestres.
“Tivemos denúncias, após um levantamento da WWF-Brasil, de que em diversas cidades os moradores estavam domesticando estes animais silvestres. Com isso, montamos a operação e começamos, então, a vistoriar estes locais. Uma vez comprovadas as informações, começamos a realizar as apreensões”, detalhou o tenente Daniel Holanda, coordenador da operação.
De acordo com o policial, os pássaros foram encontrados principalmente em portas de residências e estavam sendo utilizados para a comercialização ou mesmo para domesticação. Ainda segundo o oficial da PM, essa prática é comum em cidades do interior. O tenente Daniel Holanda informou ainda que havia mais pessoas envolvidas, mas que não foram detidas porque quem é flagrado com animal silvestre pode devolver voluntariamente e apenas assinar um termo de notificação.
Além das apreensões, uma pessoa foi flagrada transportando carvão vegetal em um caminhão sem licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O condutor após ser flagrado foi levado à Delegacia Regional de Chapadinha e autuado em flagrante por crime ambinetal. Em depoimento, o motorista relatou que o material seria vendido nas cidades próximas.
Todos os pássaros apreendidos serão levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetras), onde sob o cuidado de técnicos, receberão tratamento adequado. À proporção que forem se recuperando serão devolvidos ao habitat natural.
Lei AmbientalSegundo a Lei 9.605/98, quem é flagrado cometendo o crime ambiental de manter em cativeiro animal silvestre pode sofrer dois tipos de sanção, uma penal e uma administrativa, onde nesta, além da notificação, paga uma multa no valor de R$ 500,00 por animal. Em relação aos animais em risco de extinção, o valor aumenta cerca de 10 vezes, totalizando R$ 5.000,00. Além disso, outras medidas educativas podem ser adotadas para o cumprimento da pena, como recuperação da área ambiental, desenvolvimento de projetos educacionais ou prestação de serviços comunitários.
Para a utilização de equipamentos como moto-serra, o uso só é permitido mediante a autorização do Ibama. Quem descumpre a Lei, paga multa de R$ 1.000,00 e tem o equipamento apreendido.
Segundo informações da polícia, para domesticar o animal, os caçadores colocam em risco a vida de outras pessoas. Crianças são utilizadas para subir nas árvores e retirar os pássaros de seus ninhos. Essa prática é realizada porque os ninhos se encontram em arvores bastante altas.
DestinoPesquisas do BPA mostram que um pássaro deixa o Brasil por valor de R$ 100,00, porém. no mercado externo, o preço aumenta, chegando a U$ 500.000,00. Entre os destinos mais comuns estão países da América do Norte, Central e Europa.
No Maranhão, as unidades de Conservação de Mirador, as Reservas Biológicas do Gurupi, Chapadas das Mesas e Limpa e ainda a cidade de Bacabeira são as áreas do estado onde maior índice de captura de animais de forma ilegal. A polícia, segundo o comando do BPA, intensificará os trabalhos para inibir o tráfico de animais no Maranhão.
De acordo com o BPA, as espécies maracanã, galo de campina e ferreiro estão na lista de animais em extinção. Foram apreendidas, ainda, cinco espingardas e duas motosserras.
Durante 10 dias, equipes formadas por policiais do BPA e por membros da Organização Não-Governamental (Ong) WWF Brasil, com filial em Chapadinha, percorreram as cidades de Chapadinha, Anapurus, Brejo, Santa Quitéria, Coelho Neto, Afonso Cunha, Buriti e Mata Roma, fiscalizando diversos pontos nestes municípios que estavam criando ou comercializando animais silvestres.
“Tivemos denúncias, após um levantamento da WWF-Brasil, de que em diversas cidades os moradores estavam domesticando estes animais silvestres. Com isso, montamos a operação e começamos, então, a vistoriar estes locais. Uma vez comprovadas as informações, começamos a realizar as apreensões”, detalhou o tenente Daniel Holanda, coordenador da operação.
De acordo com o policial, os pássaros foram encontrados principalmente em portas de residências e estavam sendo utilizados para a comercialização ou mesmo para domesticação. Ainda segundo o oficial da PM, essa prática é comum em cidades do interior. O tenente Daniel Holanda informou ainda que havia mais pessoas envolvidas, mas que não foram detidas porque quem é flagrado com animal silvestre pode devolver voluntariamente e apenas assinar um termo de notificação.
Além das apreensões, uma pessoa foi flagrada transportando carvão vegetal em um caminhão sem licença do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O condutor após ser flagrado foi levado à Delegacia Regional de Chapadinha e autuado em flagrante por crime ambinetal. Em depoimento, o motorista relatou que o material seria vendido nas cidades próximas.
Todos os pássaros apreendidos serão levados para o Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetras), onde sob o cuidado de técnicos, receberão tratamento adequado. À proporção que forem se recuperando serão devolvidos ao habitat natural.
Lei AmbientalSegundo a Lei 9.605/98, quem é flagrado cometendo o crime ambiental de manter em cativeiro animal silvestre pode sofrer dois tipos de sanção, uma penal e uma administrativa, onde nesta, além da notificação, paga uma multa no valor de R$ 500,00 por animal. Em relação aos animais em risco de extinção, o valor aumenta cerca de 10 vezes, totalizando R$ 5.000,00. Além disso, outras medidas educativas podem ser adotadas para o cumprimento da pena, como recuperação da área ambiental, desenvolvimento de projetos educacionais ou prestação de serviços comunitários.
Para a utilização de equipamentos como moto-serra, o uso só é permitido mediante a autorização do Ibama. Quem descumpre a Lei, paga multa de R$ 1.000,00 e tem o equipamento apreendido.
Segundo informações da polícia, para domesticar o animal, os caçadores colocam em risco a vida de outras pessoas. Crianças são utilizadas para subir nas árvores e retirar os pássaros de seus ninhos. Essa prática é realizada porque os ninhos se encontram em arvores bastante altas.
DestinoPesquisas do BPA mostram que um pássaro deixa o Brasil por valor de R$ 100,00, porém. no mercado externo, o preço aumenta, chegando a U$ 500.000,00. Entre os destinos mais comuns estão países da América do Norte, Central e Europa.
No Maranhão, as unidades de Conservação de Mirador, as Reservas Biológicas do Gurupi, Chapadas das Mesas e Limpa e ainda a cidade de Bacabeira são as áreas do estado onde maior índice de captura de animais de forma ilegal. A polícia, segundo o comando do BPA, intensificará os trabalhos para inibir o tráfico de animais no Maranhão.
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