A mídia nacional tem reservado, reiteradamente, grandes espaços para divulgação de ilícitos, os mais diversos, cometidos por nossos representantes, no congresso Nacional. São Crimes inusitados que, num âmbito final, redundam em prejuízos finais para a melhoria da saúde, segurança pública, melhor qualidade da educação, enfim, programas sociais para o povo brasileiro. A polícia Federal, através das suas múltiplas operações, tem pontuado ilícitos de toda configuração, como: mensalão para aprovação de projetos, no congresso Nacional, fortalecimento de partidos políticos, “mutretagem” nas licitações de obras públicas; desvio de dinheiro público; obras inacabadas, sobrepreço, superfaturamento; pagamento antecipado de obras públicas; lobismo para emendas orçamentárias em favor de empreiteiras; ausência de fiscalização, nas obras contratadas pelo executivo; funcionários do Congresso Nacional registrando horas trabalhadas em excesso e não efetivadas, enfim, crimes abomináveis, que atingem os poderes da República, minados pela criminalidade, colocando o Brasil entre os mais corruptos do mundo. O presente contexto leva a alguns questionamentos: por que a corrupção está tão arraigada no País? Como erradicá-la do Brasil?
No meu ponto de vista, a corrupção brasileira está estreitamente relacionada com o atual sistema político brasileiro, à filosofia do clientelismo para obtenção de resultados eleitorais, à falta de “educação política” de expressivo contingente do povo brasileiro, impunidade dos infratores, privilégios de foro especial para parlamentares, ministro de estado, governantes, manejo de emendas orçamentárias, ocupação de cargos políticos, como moeda eleitoral, premência de uma imediata e ampla reforma política, numa reflexão final: relativa tolerância da sociedade brasileira nesse status quo. Chegamos ao fundo do poço! É chegado o momento crucial de a sociedade exigir do poder Executivo, Judiciário e Congresso nacional a constitucionalidade da Lei da Ficha Limpa, como instrumento maior para moralização dos costumes políticos e implantação de uma “operação de mãos limpa”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário