(complemento)
Vejo algumas greves e tantas outras manifestações populares como as legítimas expressões do sistema democrático e que devem ser usadas sempre que fecham as portas do diálogo.
Vejo algumas greves e tantas outras manifestações populares como as legítimas expressões do sistema democrático e que devem ser usadas sempre que fecham as portas do diálogo.
Mas nos últimos anos tenho presenciado, cada vez mais, a utilização de movimentos paredistas como meio de promoção pessoal e de manipulação de categorias profissionais em favor de interesses nada legítimos e que acabam por comprometer até as mais justas e legítimas reivindicações de classes ou categorias profissionais.
Não são poucos os sindicatos e associações que se tornaram verdadeiros feudos de figuras carimbadas, que possuem, ou estão em busca de um mandato eletivo, não raro pegando carona em greves e manifestações populares, estas quase sempre provocadas sem que haja uma justificativa plausível para a sua convocação.
Muita gente tem hoje o sindicato ao qual preside (ou por alguém da sua confiança) não como um trabalho de representação de sua classe, mas como um meio de vida.
Quase a totalidade desses sindicatos está nas mãos do mesmo grupo político, ou familiar, há décadas, sem que se perceba qualquer melhora efetiva nas condições de trabalho e salariais dos associados, já que o sistema/campo de atuação dos trabalhadores, por si só, vem propiciando essas melhorias.
Agora, quando se fala de alguns dirigentes e seus auxiliares, o que se constata é um descarado enriquecimento ilícito. Alguns, que após poucos mandatos sindicais, estão com dinheiro saindo pelo ladrão, ou melhor, para o ladrão (e auxiliares). Já os seus sindicatos, tirando uma simples sedezinha (em comparação à sua alta arrecadação), não tem um patrimônio a altura da sua expressiva receita mensal (uma piscina na sede, por exemplo) e os filiados, que mantêm essas sinecuras, não dispõem dos vários serviços e benefícios como contraprestação dos descontos feitos em seus salários.
Para tirar o foco do uso incorreto do dinheiro dos associados, a companheirada é aparentemente “atuante”, provocam greves, manifestações e pratica o maior “esporte nacional”: Esculhambar o governo. Falam dos Governos (seja Nacional, Estadual, Municipal) como se ele fosse uma coisa de outro planeta, esquecendo-se que esse governo é eleito por ele e, bem ou mal, o representa.
Mas voltando ao tema sindicatos, muitos desses pelegos não aceitam críticas. Para eles, somente seus pontos de vista, suas ideias, seus posicionamentos são a expressão da verdade, do ser correto. Pura obsessão!
É chegada a hora dos trabalhadores verem como vivem e o que fazem com os recursos destinados aos sindicatos alguns arautos do “sindicalismo de araque”, praticado por grupinhos de politiqueiros de plantão.
É isso, falsos “líderes sindicais” estão cada vez mais ricos!
E você, filiado?
Adaptação ao texto do J. Carvalho
realmente que em coelho neto possui falsos sindicalistas não vou sitar nomes, mas são uma verdadeira piada, (VEJA MEU PERFIL)
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