Água, em alguns lugares ela não existe mais

Chegaram as chuvas de inverno aqui na região dos cocais. Até aqui nada de anormal, se com a chuva chegasse só alegrias à agricultura de subsistência. Acontece que ainda não estamos preparados (em todo o estado) para com as grandes chuvas que virão nesse período. A atenção deve ser especial, principalmente, na zona urbana.  Esta aqui em Coelho Neto já mais bem estruturada, pois o governo do prefeito Soliney Silva vem atuando para resolver os problemas em toda a nossa cidade.

Aquele que foi o quarto maior lago do mundo, agora é um cemitério poeirento

de embarcações que nunca mais zarparão...

Mais o meu tema aqui - mesmo com a chegada da água – é a preocupação para com a falta dela (água). Esse assunto me chega, pois no mundo todo não se fala em outra coisa senão a falta de água no planeta. 

Aldeões na ilha de Coronilla, Quénia, cavam poços profundos em busca

do precioso líquido, a apenas 300 metros do mar. A água é salobra.  

No final de semana passado estivemos em nossa terrinha natal (Mata Grande = Caxias- MA) e de lá já podemos mostrar um grande exemplo na contribuição para com a preservação dos rios e riachos dessa nossa região. Principalmente, suas nascentes.

Esse exemplo é a nossa “Limpeza”, um rio de pequeno porte que no passado já foi navegável, e que no período de 2005 a 2009 atingiu o seu pior momento chegando a secar em vários pontos do seu curso total. Isso devido ao uso inadequado das suas margens. A Limpeza separa o município de Caxias ao de Aldeias Altas.

Hoje, a “Limpeza” (fotos abaixo) já apresenta uma grande melhora. Para tanto foi preciso a união de todos os proprietários de terras - e seus ribeirinhos - na pratica de ações corretivas para que se restabelecesse a vida do rio; com as suas águas de correnteza perene voltando a aumentar o seu nascer natural.

A conscientização de que cabe a todos nós a prática de ações para com a manutenção da vida dos rios, riachos e lagos foi a contribuição maior para que a grande fonte de água potável voltasse a correr no seu curso normal.

Com a “limpeza” voltando a proporcionar vida nova ao povo daquela pequena região fica a lição de que a natureza nunca deve ser violentada.

Com essa ação estamos contribuindo para melhorar as nossas reservas de água.

Pratiquemos a parábola do beija-flor (quando do incêndio na floresta), que a natureza será muito mais bela.

Parabéns, nossa “Limpeza” agradece.