Uma ode ao futebol: Flamengo vence Santos num jogo espetacular na Vila
Peixe abre vantagem de 3 a 0, com show de Neymar. Mas Ronaldinho, que volta a ser o gênio dos tempos de Barcelona, comanda a reação carioca
Neymar, o gênio da Vila, superando Junior Cesar
Difícil achar um adjetivo para qualificar o que Santos e Flamengo fizeram nesta quarta-feira à noite, na Vila Belmiro, pela 12ª rodada do Brasileirão. Um show, um concerto, um espetáculo? É pouco. Foi, enfim, um jogo histórico, que será lembrado por muito tempo. No fim, o Flamengo, de Ronaldinho Gaúcho, que saiu perdendo por 3 a 0, acabou levando a melhor sobre o Santos, num 5 a 4 de encher os olhos, para apagar da memória dos torcedores brasileiros o burocrático futebol apresentado pela Seleção Brasileira na Copa América. O craque rubro-negro, enfim, mostrou a que veio quando retornou ao Brasil. Foi genial, como há muito tempo não era, marcando três gols, chegando a oito, artilheiro da competição. Neymar também brilhou, com dribles desconcertantes e dois gols, o primeiro antológico. (por Adilson Barros e Julyana Travaglia)
"Tudo muito lindo, mas esse jogão serviu como lição para muitos. Pois é preciso muitos fanáticos entenderem que jogar num clube é uma coisa totalmente diferente de atuar numa seleção brasileira. Refiro-me ao Neymar que no Santos, principalmente na vila Belmiro, é um gênio e na Seleção aí vem a alegação de ser um menino, de estarem o sobrecarregando de responsabilidades e de uma tal de queimando etapas (palavras do Mano Meneses). Ora, como queimar etapas se o Neymar é gênio no Santos para ganhar campeonato brasileiro (maior e mais competitivo campeonato do mundo), Campeonato Paulista e Taça Libertadores. Um atleta (Neymar) que atua num clube como Santos e que já conquistou esses títulos não pode ser um jogador sem rodagem para atuar na seleção brasileira. Agora, existe sim atleta gênio em clube e fiasco na seleção, pois nessa a camisa remete o jogador a ser igual ou melhor do que atuando pelo clube, e ai não são todos que conseguem. Assim, é preciso que o Mano Meneses (técnico de Seleção) deixe de achar que somos alienados para não sabermos que essa história de queimar etapas é conversa antecipada de treinador que não se garante na hora "H" de ter pulso forte e experiência para escalar a nossa Seleção sem ser impulsionado pela a euforia desmedida de grande parte dos comentarista de TV, principalmente os da globo, que acham que não entendemos de futebol. E o jogo, Santos (4) X (5) Fla, foi a maior lição aos que teimam serem contrários a comentários nesse sentido ”.
Veja a seguir: Muitos gols, uma obra-prima e o vilão
Nenhum comentário:
Postar um comentário