segunda-feira, 21 de março de 2011

Caminhada Verde da Paróquia de Santana

Caminhada Verde - fotos: Edileusa
Aconteceu, domingo (23/03) em nossa Paróquia, a maior caminhada da Diocese de Brejo- Ma, totalizando mas de 8,5 km de percursso a pé, desde a saída de Coelho Neto até o povoador Ermo limite das Cidades de Coelho Neto e Duque Bacelar-Ma.
Missa Campal na localidade Ermo,
limite Territorial de Coelho Neto e Duque Bacelar (foto: Edileusa)
Esta caminhda teve como título caminhada verde, motivando assim a nossa comunidade a celebrar a Campanha Da Fraternidade 2011 em nossa Paróquia, idosos, crianças, jovens e toda comunidade caminhando unidas a favor da vida no planeta!

Confira tudo sobre a Caminhada Verde, acessando o blog da Paróquia Santana

Muído na Som Livre

Foto e texto: blogforroprobrasil
A Banda Forró do Muído seguindo os mesmos passos do Aviões do Forró acaba de
fechar parceria com a Som Livre e em Breve irá lançar um Cd pela gravadora, e 
ainda segundo informações a banda está fechando algumas apresentações em 
programas de repercussão Nacional!

Em Breve Mais Informações -  via Rádio Sinal Verde FM =  http://www.fmsinalverde.com.br/


sexta-feira, 18 de março de 2011

Safra recorde de soja no Maranhão é garantida

No período  do carnaval aproveitamos para fazer umas visitas na região de Tutóia, São Bernardo, Santa Quitéria, Brejo e Buriti, a nossa rota de viagem, e o que vimos foi bonitos campos de Soja, que nos deu uma certeza de que a safra maranhanse (de soja) será ótima.
Segue mais detalhes sobre a safra de soja no Maranhão. O texto é uma colaboração da Assecom.
                                                        Fonte: Sagrima             Texto: Raquel Araújo
Balsas - A colheita da safra recorde de soja no Maranhão, estimada em 1,6 milhão de toneladas, foi assegurada em reunião na última quinta-feira (17), na sede da Fundação de Apoio à Pesquisa do Corredor de Exportação Norte (Fapcen). A colheita estava ameaçada depois que a Operação Safra Verde, executada pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama) no Maranhão havia lacrado dezenas de armazéns de estocagem de grãos por falta de licenciamento ambiental.
O secretário de Estado da Agricultura, Pecuária e Pesca do Maranhão (Sagrima), Cláudio Azevedo, mediou as discussões. A reunião teve presença do superintendente do Ibama, Alberto Chaves Paraguassu, e do chefe do Departamento de Licenciamento Ambiental da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Sema), César Carneiro.
“A produção de soja no sul do Maranhão tem participação fundamental no PIB (Produto Interno Bruto) do estado e intermediamos o diálogo entre o Ibama, a Sema e os produtores para garantir o desenvolvimento econômico do estado, sem, no entanto, negligenciar a legislação ambiental”, explicou o secretário, que solicitou ao superintendente do Ibama a concessão de prazo de carência de 180 dias para que os produtores rurais regularizem suas licenças ambientais na Sema.
Paraguassu informou que o Ibama-MA acatou a solicitação do secretário e dos produtores. “Não temos interesse em inviabilizar nenhuma atividade econômica no estado, nem jamais cercearemos o direito dos empreendimentos funcionarem. Porém, temos por dever garantir o ordenamento ambiental do estado e vamos exigi-lo sempre. A Operação Safra Verde vai continuar porque faz parte de um planejamento estratégico do Ibama nacional e temos metas a cumprir, mas daremos todas as oportunidades possíveis para que os produtores comprovem que estão produzindo dentro da legalidade ambiental. Afinal, a nossa soja pode e deve ser legal”, enfatizou o superintendente do Ibama-MA.
Representante da Sema na reunião, César Carneiro, enfatizou que a secretaria passou por um processo de mudança estrutural, o que garantirá a celeridade nos serviços. “Tínhamos sérias limitações de infraestrutura e recursos humanos. A recente mudança da secretaria para um prédio mais amplo e estruturado melhorou sensivelmente os processos. Assim, a Sema está trabalhando para atender a crescente demanda do setor produtivo maranhense”, detalhou César Carneiro.

Acordos
Durante a reunião, além da suspensão por 180 dias dos processos de embargo, os órgãos ambientais comprometeram-se a promover reuniões técnicas e mutirões de análise de processos de licenciamento ambiental dos produtores rurais. “Até a próxima segunda-feira (21), finalizaremos a análise dos processos de licenciamento e informaremos ao Ibama a situação de cada um, para que este possa reavaliar os embargos”, declarou César Carneiro.
O superintendente do Ibama endossou: “A partir das informações repassadas pela Sema, reavaliaremos os processos de embargos e desbloquearemos os armazéns das propriedades que estiverem cumprindo a legislação ambiental”.

Positivo
O secretário Cláudio Azevedo avaliou como positivos os resultados da reunião. “Antes de punir, é preciso oportunizar a regularização e conciliar os interesses produtivos e ambientais”, afirmou.
Os produtores rurais comemoraram os resultados da reunião, que ainda contou com as participações do superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Antônio Figueiredo; do presidente do Sindicato de Produtores de Balsas (Sindbalsas), Ivan Mota; do representante do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Welington Sousa; da gerente da Unidade do Sebrae em Balsas, Sandra Coelho; e do presidente da Fapcen, José Antônio Görgen.
“Os produtores brasileiros buscaram muito e aprenderam a produzir de uma forma ambientalmente sustentável. Não queremos anistia para condutas irregulares. Queremos justiça para o nosso esforço de produzir dentro da legislação ambiental”, disse Görgen.

Embargos
Um dos motivos apontados para os embargos foi a discordância de interpretações entre Ibama e Sema para os termos utilizados na emissão de licenças ambientais. “Em muitos casos, a Sema concedeu licenças ambientais para os projetos agrícolas e entendeu que estavam contempladas nesse documento todas as atividades, do cultivo ao armazenamento. Mas o Ibama teve outra interpretação e acabou exigindo licenças específicas para os processos de secagem e armazenamento.
A situação gerou muitos dos embargos registrados na Operação Safra Verde. Para resolver o impasse, os dois órgãos realizarão reuniões técnicas de alinhamento de terminologias e metodologias para que falem a mesma língua evitar dubiedade de entendimento.
O chefe de Departamento da Sema anunciou a instalação, ainda este ano, de uma Delegacia de Meio Ambiente e escritório da secretaria em Balsas, o que deve agilizar bastante os processos de licenciamento de projetos agrícolas da região, que possui mais de 500 mil ha plantados e gera anualmente cerca de R$ 150 milhões em impostos ao Estado do Maranhão.

Agricultores maranhenses estão produzindo hortaliças com tecnologia

Técnicos e agricultores observam produção de hortaliças
 em Telado de Pequi da Rampa 
 Fonte: Sedagro          Texto: Rejane Freitas
A nova tecnologia utilizada pelos agricultores familiares em Pequi da Rampa, comunidade quilombola localizada no município de Vargem Grande, é o cultivo irrigado de hortaliças com proteção de telas. O plantio faz parte do Projeto Cultivo Protegido de Hortaliças - Telados, implantado pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (Sedagro). 
A estrutura física do Telado foi montada com um sistema moderno de irrigação e os agricultores da comunidade estão desenvolvendo a atividade da produção de hortaliças com as culturas do repolho, pimentão, alface americana e crespa.
Agrônomos do Departamento de Promoção e Diversificação das Economias Rurais da Sedagro destacam uma série de vantagens da produção irrigada de hortaliças com a proteção das telas.
“As principais vantagens do cultivo protegido de hortaliças com a utilização de telas são a redução na perda da produção, maior produtividade útil, menor agressividade para o meio ambiente, menos gastos com inseticidas, nutrientes e energia e a diminuição do estresse das plantas, além de ser excelente para o adensamento e rotação de culturas”, afirmou  o chefe do Departamento, Antonio José Ramos da Silva.
Os Telados que estão sendo implantados pela Sedagro são áreas cultiváveis com tamanho padrão de 40 x 50 metros, com utilização de uma tela de proteção nas laterais e na cobertura. A altura da tela chega a 2,7 metros nas laterais e 3,5 metros no centro.
Área de Telado que dispões de sistema moderno de irrigação
O sistema de irrigação utilizado é um sistema misto (microaspersão e gotejamento) composto por bomba, tubos e micro aspersores. Cada telado possui 20 canteiros de 13m² cada. Os agricultores recebem sementes híbridas, de alta qualidade e alta produtividade, além de insumos como cal corretivo de solo, adubos e fertilizantes próprios para uso em áreas irrigadas.

Trabalho e renda
De acordo com a secretária de estado do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Conceição Andrade, a Sedagro está implementando 29 Telados em 16 municípios, com geração de trabalho e renda para 260 famílias de agricultores, com investimento total de R$ 910 mil oriundos do Fundo de Combate à Pobreza (Fumacop) do Governo do Estado. O custo unitário de cada Telado é de R$ 31,4 mil.
Segundo a engenheira agrônoma Marilene Bandeira, a Sedagro implantou 29 Telados nos municípios de São Luís, Paço do Lumiar, Ribamar, Itapecuru-Mirim, Vargem Grande, Brejo, Central, Cururupu, Bacabal, Pedreiras, Alcântara, Pedro do Rosário, Amarante, Matões do Norte e Arari.
Na ilha de São Luís, estão sendo instalados 11 Telados: Paço do Lumiar (Iguaíba, Mercês e Pindoba), Raposa (Alto do Farol, Cumbique e Vila Boa Esperança), São José de Ribamar (pólos agrícolas Bom Jardim I e II e Panaquatira) e São Luís (pólos agrícolas Cinturão Verde e Cassaco).
No ano passado, engenheiros agrônomos e técnicos agrícolas dos escritórios regionais da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp) e prefeituras municipais receberam treinamento realizado pela Sedagro no cultivo protegido de hortaliças.
Os agricultores familiares que estão produzindo nos Telados aprenderam novas tecnologias para a padronização dos produtos e estão sendo treinados em produção de hortaliças em ambientes protegidos e em boas práticas de produção.
Um curso específico para capacitação dos agricultores familiares em produção em Telados será realizado pela Sedagro em São Luís de 22 a 25 de março, no auditório da Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural (Agerp) no bairro do João Paulo. O curso vai ser ministrado pelo técnico em Agropecuária e consultor internacional especialista no assunto, Francisco Aliomar Albuquerque, que também é produtor de hortaliças na serra de Ibiapaba, no Ceará.

Mandante de Executar Homem na Frente da Família já Estar Presa. Ela tá Ligada com Rei do Crak

Reproduzido do Portal Coelho Neto
Rosinha: a mandante do crime
Rosinha é acusada de mandar executar joão de Deus, de coelho neto. A polícia de teresina foi acionada na tarde desta quarta feira (16) sendo informado que esta mulher foragida estava em uma residencia. cerca de 80 políciais fecharam todo quarteirão do bairro onde efetuaram a prisão da mesma com ela foi encontrado drogas dinheiro e uma outra pessoa de nome não divugado ROSENILDA.da cidade de coelho neto.maranhão com ligação direta com Rei do crak uma traficante atuante na região ela foi levada para cidade de miguel alves-PI. 
João de Deus Filho,31 anos, natural de Coelho Neto (MA),
foi executado na frente da sua esposa,de um filho ainda criança.

O fato aconteceu na manhã de quinta-feira (06/01/2011) por voltas das 11:00 horas,na localidade Isabelense,próximo o povoado Centro do Designo na zona rural do município de Miguel Alves.
A vítima trabalhava na localidade com vendas (camelô) e no momento ele tinha ido comprar umas quentinhas e quando retornava em sua moto,já bem próximo onde estava a sua esposa e filho, foi abatido a tiros por Evaldo ferreira lima este da foto,
que andava num carro de marca Gol de cor cinza.
Os tiros lhe atingiram a cabeça e o ombro esquerdo.João de Deus não resistiu aos ferimentos e morreu no local.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Governadora e deputados estaduais estreitam parceria e discutem plano de trabalho


Fonte: Secom     Texto: Marcelo Sirkis

A governadora Roseana Sarney recebeu deputados estaduais da base governista para um almoço de trabalho, nesta quinta-feira (17), no Palácio dos Leões. Segundo a chefe do Executivo do Maranhão, o encontro teve a finalidade de estabelecer um plano de trabalho entre os dois Poderes.
Estiveram presentes o presidente da Assembléia Legislativa, Arnaldo Melo, o líder do governo, Manoel Ribeiro, e mais 27 parlamentares maranhenses da base aliada. Também participaram do encontro, o vice-governador Washington Luiz Oliveira, e os deputados licenciados e secretários de Estado, Ricardo Murad (Saúde), e Victor Mendes (Meio Ambiente).
Para a governadora, o encontro foi uma maneira harmoniosa de trabalhar e de conversar sobre projetos e programas, tendo como maior beneficiada a população. “Essa é uma demonstração da relação saudável que mantemos tanto com o Legislativo quanto com o Judiciário, de respeito ao trabalho e de parceria nas ações buscando fazer o melhor pelo nosso estado”, afirmou Roseana Sarney.
De acordo com Arnaldo Melo, o encontro foi uma oportunidade dos parlamentares, afinados politicamente com o governo, discutirem sobre a política pública que a governadora pretende implementar no Maranhão. “Viemos ouvir e conversar a respeito das mensagens que a governadora encaminhará às lideranças e blocos que a apóiam. A Mesa Diretora da Assembléia está presente e disponível para trabalhar naquilo que for positivo na agenda elaborada pelo governo”, destacou o presidente da Assembléia Legislativa.
O líder do governo na AL, deputado estadual Manoel Ribeiro, disse ser favorável à aproximação entre o Poder Legislativo e o Executivo. “Isso mostra que governadora Roseana quer governar o Maranhão junto com a Assembleia Legislativa. E, com isso, conta com os 33 deputados da base do governo e mais alguns parlamentares simpatizantes”.
Na avaliação do secretário de Assuntos Políticos, Hildo Rocha, o encontro reafirma a vontade da governadora de fazer uma gestão em parceria com o parlamento. “O diálogo com todos os parlamentares da Assembléia sempre foi permanente e incentivado pela governadora Roseana. Encontros como esse servem para aprimorar as ações e os projetos”.
Compareceram ao almoço os parlamentares Afonso Manoel (PMDB), Antônio Pereira (DEM), Carlos Alberto Milhomem (DEM), Carlos Filho (PV), César Pires (DEM), Edilázio Júnior (PV), Edson Araújo (PSL), Fábio Braga (PMDB), Stênio Rezende (PMDB), Hemetério Weba (PV), Magno Bacelar (PV), Raimundo Cutrim (DEM), Rigo Teles (PV), Rogério Cafeteira (PMN), Raimundo Louro (PR), Zé Carlos (PT), Alexandre Almeida (PTdoB), André Fufuca (PSDB), Eduardo Braide (PMN), Carlos Florêncio (PHS), Hélio Soares (PP), Jota Pinto (PR), Léo Cunha (PSC), Camilo Figueiredo (PDT), Doutor Pádua (PP) e Francisca Primo (PT).
            

quarta-feira, 16 de março de 2011

É preciso reagir

A atenção da humanidade, neste momento, é para com a catástrofe no Japão.  E para quem acha que a natureza, abaixo de DEUS, não apronta as suas ai a resposta nua e crua. É preciso entender que somos minúsculos demais diante das coisas do Pai Todo Poderoso. 
Lá, foi um terremoto nas profundezas do Pacífico que “chacolejou” a água lá embaixo e fez chegar à superfície tamanha voracidade em volume de líquido, denominada Tsunami. Tudo muito devastador.  E a tragédia aconteceu deixando o mundo todo perplexo, apenas olhando tudo sem nada poder fazer.
Aqui no nosso Brasil, em vários estados, as chuvas continuam aprontando as suas.  Aqui no Maranhão os rios, com suas águas superando os seus limites, botam o povo ribeirinho para correr.
E você começa a se perguntar aonde quero chegar com este texto. Calma, pois prosseguir é preciso para você entender o título inicial.
Para você começar a entender o nosso raciocínio vou lembrá-lo da nossa postagem sobre a Rodovia de acesso a Afonso Cunha.  A estrada é um desastre.  Entendeu agora?  Não! Pois, tanto lá (no Japão) como cá (no Brasil), é preciso reagir.

Foram os efeitos negativos dos “baculejos” da ida e da volta, quando da nossa visita ao “lava-pratos” de Afonso Cunha via uma das piores estradas do Maranhão, que contribuíram para que o companheiro Carlos Machado externasse o seu sentimento para com uma região que se apresenta muito próspera e que o sistema teima em não colaborar fomentando o desenvolvimento desta microrregião.  Meus parabéns ao companheiro Carlos Machado pela belíssima postagem em seu blog, e que reproduzimos agora para você, como segue:


A tragédia que abalou o Japão e que abriu mais, ainda, o "olho" do Mundo nos últimos dias, exacerbou o meu "terrível" pessimismo com relação ao futuro. Não só em escala mundial, mas, também, com relação aos humanos da Microrregião de Coelho Neto.
Estamos todos perdidos. Qual o futuro que cidades como Afonso Cunha, Duque Bacelar, Aldeias Altas e Coelho Neto podem oferecer aos seus jovens, idosos e crianças? Uma região devastada pela pobreza, pela falta de perspectivas. Cidades que não oferecem condições mínimas de ascensão social, econômica e cultural. Esquecidas por décadas, sempre foram degraus de enriquecimento de muitos, que pelo descaso culpam a Geografia natural pelo atraso.
Estrada  de acesso a Afonso Cunha (Foto: do blog Lingua Solta)
Os investimentos no setor produtivo inexistem. A distância dos grandes centros consumidores impede que empresários sequer pensem em instalar empreendimentos por aqui. O Setor Primário é arcaico, o Secundário está se retirando (como o Grupo Industrial João Santos, em Coelho Neto), em Aldeias Altas os trabalhadores, sem qualificação, são explorados pelo grupo Top Glory Agro Industrial (em Duque Bacelar e Afonso Cunha, nem isso!), o Setor Terciário é insignificante e desorganizado, com a maioria dos trabalhadores da iniciativa privada sem carteira assinada e percebendo salários irrisórios.
A Região vive exclusivamente do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A maioria dos recursos que movimentam a Microrregião são oriundos de aposentadorias rurais e do bolsa família. As Prefeituras ainda fazem algo se conseguirem recursos federais ou estaduais, pois a cota do Fundo de Participação sempre é destinada para pagamento da folha de servidores e despesas de custeio e, para piorar, não recebem IPTU, ISS ou outro tributo municipal porque a população não pode pagar.
A infraestrutura das cidades é menos que minguada: não existe turismo, não tem restaurante, hotel, bar (digo, com qualidade), cinema, peça teatral, shows, área de lazer, parques, enfim. Estamos nos transformando em cidades-dormitórios. Na hora de passear com a família procuramos outros centros urbanos ou então recorremos à única diversão existente: "encher a "cara" de cachaça."
Por aqui quase tudo já foi destruído: flora, fauna, nascentes de riachos; as promessas para o Rio Parnaíba são as piores possíveis: assoreamento, ausência de mata ciliar, esgoto doméstico e industrial (nos grandes centros por onde passa) e pesca predatória estão fazendo o Rio definhar. O Meio Ambiente "geme as dores do parto".
Os jovens (homens e mulheres) em idade produtiva vivem na expectativa de um concurso público, muitos com escolaridade razoável se submetem à função de vigias e zeladoras ou arrumam a mala e seguem viagem para o Sul, Sudeste ou Centro-Oeste. Se não conseguem vaga no serviço publico ou não querem partir, ficam de "cara" pra cima, trabalhando de domingo a domingo, ganhando 1/3 do salário mínimo em uma dessas lojinhas de variedades ou de roupas.
Coelho neto possui uma estrutura educacional com diversos cursos superiores, um centro tecnológico federal que brevemente será construído. Mas ao se formarem para onde irão estes jovens profissionais? Seremos meros formadores e exportadores de mão - de- obra?
Bons gestores como Soliney Silva, de Coelho Neto e José Leane, de Afonso Cunha, têm uma visão "apurada" e a mesma preocupação com relação ao futuro. Mas, o que Eles podem fazer? Como atrair para a Microrregião empreendimentos geradores de emprego e renda? Como alavancar o desenvolvimento econômico? Como patrocinar condições de igualdade para todos em situação tão adversa?
Sinceramente, o meu pessimismo é letal, não consigo vislumbrar a tão amada "luz no fim do túnel". E, também, não quero esmiuçar a situação, será pior. Mas, não devemos desistir, nunca! É Questão de honra continuar persistindo. Quem sabe um dia, de repente, do nada, como tudo foi criado, a esperança apareça. Quem sabe?