quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Gastão Vieira cotado para substituir o demitido Pedro Novais no Turismo

Ministro do Turismo Pedro Novais pede demissão

Novais foi alvo de denúncias de uso de verba pública para fins pessoais.
Ele é o quinto ministro a sair em pouco menos de nove meses de governo.

Do G1, em Brasília

Foto-montagem: Raymundo josé
O ministro do Turismo, Pedro Novais, entregou carta de demissão à presidente Dilma Rousseff, na tarde desta quarta-feira (14), após denúncias de irregularidades no uso de verbas oficiais quando exercia o mandato de deputado, do qual está licenciado. A informação foi dada às 18h25 pela assessoria da Vice-Presidência da República.
Antes do encontro com a presidente, Novais se reuniu, no gabinete do vice-presidente Michel Temer, com o próprio Temer e com o líder do PMDB na Câmara, Henrique Eduardo Alves.

Deu na Folha: Gastão Vieira cotado para o Turismo

Tá no blog do Décio

O PMDB aguarda a chegada do vice-presidente da República, Michel Temer, a Brasília, prevista para as 16h, para que ele leve à presidente Dilma Rousseff uma lista de nomes para substituir Pedro Novais no Ministério do Turismo.

Os nomes foram discutidos em reuniões da cúpula peemedebista ao longo da manhã e tarde desta quarta-feira. A pré-condição estabelecida foi que os integrantes da lista fossem deputados.
Novais perdeu as condições de permanecer no cargo depois de uma sequência de duas reportagens da Folha nesta semana mostrando que ele usava um cargo de assessoria parlamentar para pagar uma empregada doméstica e que um servidor da Câmara atuava como motorista de sua mulher.
O favorito do líder na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), é o piauiense Marcelo Castro, que enfrenta resistências no Planalto e na própria bancada.
Os outros dois nomes citados foram Lelo Coimbra (ES), que foi vice-governador no primeiro mandato de Paulo Hartung, e Gastão Vieira (MA), que conta com lobby do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e da governadora Roseana Sarney (MA).
O inconveniente de Coimbra é ser considerado independente demais em relação ao núcleo dirigente do PMDB.
O ministro Moreira Franco (SAE) e o vice-presidente de pessoa jurídica da Caixa Econômica Federal, Geddel Vieira Lima, deixaram a lista pelo fato de não serem deputados.

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