“O Inverno já tá pegado!” Que bom, pois é certeza de uma boa safra de grãos.
Agora, certeza mesmo (também) é a chegada de uma eleição “recheada” de várias novidades. A principal delas é a ótima sensação moral de podermos contar com uma lei (Ficha Limpa), que excluirá (do pleito que se avizinha) os políticos condenados pela justiça em decisões colegiadas.
Ah, antes de prosseguir com o texto aproveito para comunicar aos amigos eleitores e futuros candidatos, que não faz parte dos meus projetos uma minha candidatura de vereador na próxima eleição. Faço este comunicado como forma de esclarecimento, visto que já começam a aparecer muitas insinuações sobre esse ou aquele meu ponto de vistas aqui no blog. Principalmente, para mostrar a uns pouquíssimos (...................) que uma cadeira na câmara municipal não significa tudo na vida de uma pessoa. Ainda mais quando essa insignificante minoria descontrolada, e sem trabalho realizado, coloca venda nos olhos e começa a tratar o seu próximo como um seu inimigo de guerra.
Não!
“Isso não faz parte do meu caráter, achar que o meu próximo é um inimigo só porque (supondo) não estou conseguindo convencer o eleitorado”. Vejo o ato de votar, e ser votado, como uma ação cívica voltada para a realização de um projeto de desenvolvimento de um município, e não como um campo de guerra, onde não se respeita os núcleos familiares e nem os valores morais de cada pessoa.
Voltando ao tema central (eleição) dessa postagem, dentro de poucos meses terão início as campanhas eleitorais para prefeitos e vereadores. Candidatos irão sair à procura dos eleitores com um novo arsenal de propostas para pedir o seu voto. O eleitor, com todo cuidado (recomendo), deverá escolher seu candidato a vereador, pois ao votar estará lhe dando a oportunidade de representá-lo na Câmara Municipal, de votar em seu nome as novas leis e ainda, mais importante, irá incumbi-lo de dialogar, debater, apoiar ou opor-se a todas as ações do prefeito e dos funcionários públicos municipais, durante os próximos 4 anos.
Nesta eleição, o eleitor irá escolher também o prefeito, que certamente irá apresentar um bom plano de governo, com todas as ações planejadas para sua gestão, definindo as prioridades, os cortes e os investimentos.
Para o eleitor, escolher um vereador deve exigir muita pesquisa, observação e análise dos candidatos. Se afinal querem o seu voto, devem demonstrar quais habilidades possuem para desempenhar bem a função pública. Mais do que isso, devem desejar serem cobrados pelo povo que o elegeu! Veja (se ele pleiteia renovar o seu mandato) quais foram as suas boas ações para com a nossa população. Se o candidato que tenta conseguir o seu voto é uma pessoa que não tem mandato, veja as suas propostas, as suas qualidades vindas do seu natural, sem se deixar levar por palavras carregadas de efeitos e de falta de consistência para com a função em disputa. Pois Já estamos cansados de ouvir histórias de vereadores que não cumprem com o seu dever de legislador.
Há também uns poucos cuja única preocupação ao longo do mandato é conseguir vantagens pessoais e intermediações outras, fora do curso normal da ação de um legislador. Porém, (é bem verdade) se existem políticos com tempo e disposição para agir desta forma é porque o povo não está acompanhado de perto suas ações.
Por isso, ao eleitor cabe uma importante tarefa nesta eleição: Votar só em candidatos Ficha Limpa! Isso mesmo. Nós, eleitores, somos chefes e patrões de todos eles, cabendo somente ao nosso gosto escolher o melhor para a nossa população. Agora é a hora de dizer sim para quem trabalhou muito, e, também, de dizer não para quem ainda acha que uma cadeira na Câmara Municipal significa o sustento (assento) para toda a vida. Claro, os bons vereadores terão o reconhecimento público do seu trabalho.
Nesta Eleição, com o uso do grande milagre da comunicação (a internet e suas redes sociais) em nossas mãos, vamos poder (com certeza) unir forças para sermos justos com quem tá trabalhando, e decisivo para com as pretensões outras dos “Fichas Sujas”.
Com o advento da internet os eleitores estão muito mais conscientes, cobram os políticos, seja pessoalmente nos gabinetes, ou por carta, e-mail e agora pelas redes sociais. De eleitores passam a ser chamados de opositores. Críticas construtivas viram críticas ácidas, boas ideias se transformam em ideias inviáveis... É uma ferramenta fundamental neste processo de conscientização política da nossa população.
Se desejamos melhorias para a nossa cidade, e mais qualidade de vida, não podemos continuar com este modelo onde o vereador eleito não é cobrado pelo eleitor. Dedicar alguns minutos de nosso dia para acompanhar e se manifestar diretamente ao legislador é um ato de cidadania. Com as redes sociais isso ficou muito mais fácil, vamos aproveitar. Mesmo que ainda haja uma grande parte sem acesso a estas ferramentas de comunicação, mesmo assim vamos exercer a nossa cidadania fazendo a conscientização política desses.
Viva a democracia!
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