quinta-feira, 20 de outubro de 2011

OAB pede saída de Orlando Silva; Romário é sondado

Brasília – O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, afirmou nesta quarta-feira que o ministro do Esporte, Orlando Silva, deveria renunciar ou pedir licença do cargo para se defender das acusações de corrupção.
Romário já tem nome ventilado para ministério
Para o advogado, Orlando Silva está usando o “escudo” do cargo para se defender. “O ministro está desfocado, neste momento já perdeu a credibilidade junto à sociedade e isto, certamente, vai afetar o próprio a governo Dilma”, afirmou.
Em sessão no Senado, Silva disse que quer encerrar nesta semana as explicações a respeito das denúncias de que teria recebido propina proveniente de recursos desviados do programa Segundo Tempo, projeto de sua pasta.
“Nesta semana quero encerrar todas as explicações necessárias para desmascarar as farsas publicadas”, disse ele, que confirma que precisa seguir com a sua agenda no ministério. “Pretendem tirar um ministro de Estado no grito”, disse o ministro.
O ministro mais uma vez desafiou os acusadores a apresentarem as provas de que recebeu dinheiro público. “Desafio mostrarem o registro da minha voz e imagem”, disse.
Romário
Um indicativo do grau de suspeição no Planalto de que a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) esteja por trás da pressão contra o ministro do Esporte, Orlando Silva, é o fato de ontem, informalmente, alguém ter sugerido que a presidente Dilma Rousseff escalasse Romário (PSB-RJ) para a pasta.
Razão da espuma: o ex-jogador é um dos poucos integrantes da bancada da bola em rota de colisão com Ricardo Teixeira. O pano de fundo seria a tentativa de interferência na discussão da Lei Geral da Copa, que começa a tramitar no Congresso e é objeto de polêmica.

Um comentário:

  1. Até agora, pelos menos pra mim, quem tá se queimando é a Veja e seu cúmplice. Até agora não apresentaram nenhuma prova. O audio que o PM apresentou na PF em nada menciona o Ministro Orlando Silva. Isso tá me cheirando a mais uma armação da Veja para encobrir o caso das emendas da ALESP, o caso da ALEPA (envolvndo o "honesto" Senador Mario Couto) e a volta do Cassio Cunha (ficha suja) ao Senado.

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